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Enviada em: 14/10/2017
No Brasil, muito se tem discutido sobre a legalização da maconha. Há passeatas à favor, e as redes sociais têm sido usadas para a exposição opinativa de artistas e famosos que contribuem para fomentar os debates. Se a maconha for legalizada no Brasil o país só tem a ganhar. O governo vai lucrar com os impostos e pode usar essa quantia para investir na saúde e na educação e até mesmo em pesquisas sobre os princípios ativos da erva. A iniciativa privada vai se beneficiar com a comercialização legal por assumir a frente de produção e vai gerar mais empregos, o que, nessa atual circunstância econômica, seria benéfico para o país porque quando o dinheiro circula a economia prospera, tudo graças ao comércio legalizado. Seriam muitas pessoas envolvidas no processo de produção: desde a pessoa responsável pelo conhecimento das formas de cultivo ao balconista que repassaria o produto final ao consumidor. Atualmente, o cultivo da maconha está nas mãos de traficantes e não há controle de qualidade algum e nem um respaldo por parte do usuário. Pode ser que o consumidor use uma erva mofada e misturada com esterco, o que prejudicaria imensamente a sua saúde e em nada ajudaria na economia do país. Com a legalização vai aparecer um controle de qualidade em que o usuário poderá ir a uma casa especializada e pagar por algo de qualidade e supervisionado pela ANVISA. Também haveria menos burocracia para quem vai usar algum princípio ativo da maconha para fins medicinais. Em todos os casos, só a sociedade ganha. Por se tratar de uma droga psicotrópica se faz necessário uma força tarefa de todos os órgãos do governo para normatizar o cultivo e o uso, além de campanhas educacionais sobre as consequências físicas e psicológicas sobre o consumo, e, também, promover um estudo que possibilite a comercialização sem a associação de propagandas que promovam o uso recreativo. Legalizar a maconha é tirar o monopólio dos traficantes e estimular a economia do país garantindo controle de qualidade ao usuário final.