Materiais:
Enviada em: 16/10/2017

A contracultura enalteceu o uso da maconha na década de 1970. Embora sempre presente na humanidade, um problema sobre seu uso ainda hoje evidencia-se: sua legalização. Esse revês ocorre em razão de dois fatores: a carência de aprovação da sociedade ao consumo da erva e também pela falta de estudos das suas consequências no organismo. É fácil perceber tal revês ao averiguar-se os casos de preconceito contra seus usuários, que precisam de aceitação para erradicar-se-á o problema.             Mormente, segundo pesquisa feita pela Unifesp, em 2012, o Brasil possui mais de 1,5 milhões de pessoas que utilizam a maconha diariamente. Esse número é relevante porque impõe a sociedade que os usuários da cannabis não são apenas pessoas com baixo grau educacional ,uma vez que os mais diversos setores da classe média utilizam a droga, mesmo por motivos pautadas no convívio social. Assim, o que deveria ser motivo de cura para doenças, torna-se um estigmatizado problema brasileiro. Consequentemente, o pensamento da sociedade precisa mudar.             Outrossim, o Brasil desconhece os usos medicinais da cannabis, ao contrário de alguns estados norte-americanos, como o Colorado, o qual aprovou o uso medicinal da erva, gerando um lucro de 168 milhões de dólares por ano aos cofres governamentais. À medida que isso ocorre, mais poderia ser investido na pesquisas da planta, o que ratificaria seus benefícios para a sociedade. Dessa forma, nota-se um processo, fruto de heranças da inocuidade do Governo, que se mostra preconceituoso e lerdo. Por conseguinte, medidas precisam ser tomadas pelo Poder Público.             É imperativo que o Poder Legislativo descriminalize o uso da maconha para usos medicinais, de maneira a erradicar-se o preconceito. Paralelamente, a mídia poderia passar comerciais sobre o uso positivo da cannabis, por meio de investimentos do Ministério da Educação. Por fim, cabe à sociedade que reprima o preconceito, para que, em dez anos, seja possível modificar tal realidade presente desde o período da contracultura, pois, como disse Platão, ''O importante não é viver, é viver bem''.