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Enviada em: 21/10/2017

A descriminalização e legalização da maconha esta em pauta no Brasil. O tema é controverso e divide os brasileiros entre prós e contras. Falamos de uma planta que pode ser utilizada para o tratamento de doenças crônicas e terminar e até depressão. No entanto, seu comércio contribui com o aumento da criminalidade urbana. Embora essa discussão esteja em andamento no governo, o cidadão é o maior prejudicado com a sua morosidade.  Assim, acometidos por Câncer, Parkinson e Alzheimer entre outras doenças crônicas buscam autorização judicial para o consumo da maconha com finalidade médica. No entanto, há um processo de avaliações médicas e audiências judiciais, lento e caro. Em concomitância, a força policial trabalha para coibir sem grande sucesso o tráfico de drogas, sobretudo porque, sua capacidade operacional é insuficiente frente à gangues bem armadas para defender um território conquistado ao longo de anos de descaso da administração pública.  Portanto, temos um sistema que gasta milhões em regras ultrapassadas que não atendem a população. Em suma, pacientes em número sofrem de doenças progressivas e terminais por falta de acesso à drogas tidas como ilícitas mas que podem aliviar seu sofrimento. Enquanto isso, a sociedade civil, vítima da violência crescente vive ameaçada por falta de segurança. Por fim, o dinheiro do contribuinte não é utilizado para atender suas necessidades, mas sim sustentar um sistema que em nada lhe favorece.  Por isso, o governo deve tratar a dependência química como um problema de saúde. Em parceria com as farmacêuticas desenvolver tratamentos médicos, além de ampliar programas públicos de desintoxicação para os que se interessarem. As políticas de informação também são importantes para que as famílias estejam aptas à educar seus filhos sobre o problema das drogas. Todavia, essas ações devem ser financiadas por impostos coletados sobre a venda dessas substâncias, que legalizadas podem ser  taxadas como o tabaco ou o álcool.