O respeito à democracia A discussão da legalização da maconha tem uma unanimidade: a proibição. É evidente que apenas uma minoria barulhenta defende a legalização. Além disso, não há nenhuma garantia de que o tráfico de drogas diminuiria com a nova regulamentação, pois o mesmo não sobrevive apenas com o comércio ilegal de maconha. Em alguns países do mundo, a maconha foi liberada e o resultado não foi satisfatório. Vários estados dos Estados Unidos legalizaram a droga e o país mantém a maior população carcerária do mundo. Ademais, os norte-americanos enfrentam um grave problema de segurança pública na região fronteiriça com o México por causa do tráfico, que leva milhares de jovens ao crime organizado. Dessa forma, fica claro que o tráfico sobrevive com a renda de diversas outras drogas, como cocaína, heroína e crack. Outro aspecto é que a maioria da população defende a proibição. Conforme nos foi ensinado pelos criadores da democracia, os gregos, a democracia é o governo da maioria. Nesse aspecto, devemos respeitar as pesquisas de opinião e o Congresso Nacional que sempre foram contra a legalização da maconha. Por que há tanto debate se há um consenso entre a população? Os defensores da causa são uma minoria na sociedade. Em síntese, o debate acerca da legalização da maconha não traz soluções para os problemas que o tráfico acarreta, além de existir uma ampla maioria da população brasileira defensora da proibição. Nesse ponto, o governo deve estabelecer parcerias com ONG's em busca de palestras nas escolas que mostrem aos jovens como é situação dos usuários. Devem mostrar os viciados que estão internados e os milhares de presos nas cadeias brasileiras. É de fundamental importância educar aos jovens para tirá-los do caminho do uso das drogas e do comércio ilegal.