Materiais:
Enviada em: 24/10/2017

Os psicoativos são conhecidos há muito tempo. A maconha, por exemplo, se popularizou no país nos anos 1950, desde então, seu consumo aumenta e criam-se divergências quanto a restrição ou liberação dela. O uso medicinal de componentes da planta é interessante e já é autorizado. A substância integral, contudo, deve ser proibida, pois é maléfica.       Um dos prejuízos é para saúde, já que os entorpecentes afetam a cabeça e, consequentemente, geram doentes no SUS (Sistema Único de Saúde) já sobrecarregado. Prova disso, é uma pesquisa da Universidade de Northwestern, a qual apontou que a cannabis modifica estruturas do cérebro a longo prazo e provoca perda de memória recente em seguida do consumo, por isso, essa planta atrapalha o desenvolvimento da mente e levaria pessoas a buscarem tratamento.       Outro aspecto é o social, porque o vício e o tráfico são caminhos para a marginalidade e a desordem da sociedade. Exemplo disso é a Holanda, país que após a legalização das drogas teve os índices de criminalidade aumentados, segundo a revista Veja. Esses tóxicos, assim, são meios de corromper jovens e desestabilizar a segurança e o progresso de uma localidade.       Ademais, uma cultura de normalidade para ser usuário de substâncias ilícitas permite que o baixo rendimento nas atividades também seja comum. Isso pode ser analisado pela perspectiva do filósofo Descartes. Ele defendeu que se pode prever a evolução de uma nação a partir dos estímulos que ela recebe, por esse motivo, se um povo é motivado a se dopar, seu crescimento é desacelerado no mesmo ritmo.       Diante disso, fica claro que a maconha é maléfica e deve ser proibida. Acredita-se, portanto, que o Ministério da Saúde precisa promover campanhas sobre os efeitos ruins da droga no corpo, para conscientizar a população dos perigos. Além disso, os governos necessitam oferecer oficinas profissionalizantes nas escolas, com o objetivo de serem uma oportunidade alternativa aos entorpecentes.