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Enviada em: 26/10/2017

O caminho para o progresso         A sociedade civil é o termômetro para a eficácia da política de criminalização das drogas adotada pelo Brasil. Logo, esse parâmetro tende ao negativo no panorama atual, em que todos os dias repercutem na mídia consequências infelizes da política de repressão as drogas, como: presídios lotados, tráfico de drogas e inocentes vitimados por operações polícias.        Dessa forma, é aparente que a criminalização total das drogas ecoa o que ocorreu nos EUA em 1933, com a Lei Seca. O consumo não diminui por estar na ilegalidade, ele apenas passa a alimentar a criação de cartéis que suprem a demanda. Essas organizações, por atuarem em paralelo á justiça, não podem recorrer ao poder formal para fazer valer seus interesses. Por isso, recorrem a violência, gerando uma séria problemática social.        Assim, é possível perceber que o sistema em atual vigor é insustentável. A legalização da maconha entre em foco pelo fato de essa ser a droga ilícita mais comum e popularizada. Desse modo, a passagem de seu estado, para licita, seria mais palatável e possivelmente o primeiro passo para uma legalização mais abrangente.        Para estimular a mudança, cabe aos indivíduos se organizarem de forma a promover o debate nas mídias sociais, no intuito de desconstruir preconceitos. As organizações em prol da legalização, devem se mobilizar para trazer visibilidade ao tema por meio de passeatas e panfletos informacionais. Além disso, o Governo Federal deve estimular a pesquisa, em faculdades, sobre os efeitos ao longo prazo da legalização, em países onde isso já ocorreu. A sociedade não deve ser estática, mas promover o debate e a busca por métodos mais eficientes de lidar com suas questões.