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Enviada em: 31/10/2017

A maconha, uma droga ilícita no Brasil, é comumente usada em situações recreacionais por adolescentes e jovens adultos. Nesta droga há dois componentes que se destacam: o tetrahidrocannabinol (THC) e o canabidiol (CBD) que são responsáveis por causar sintomas psicóticos e de bem-estar, respectivamente. Além disso, os consumidores da maconha são mais propensos a sofrer de transtornos psicóticos, como a esquizofrenia, durante a vida adulta.       De fato, o relacionamento do consumo da maconha e a esquizofrenia não pode ser ignorado do ponto de vista clínico e epidemiológico. Ao legalizar a maconha deve-se atentar a possibilidade de o número de pessoas com esquizofrenia e outros transtornos psicóticos aumentar, já que a maconha "recreacional" tem um alto teor de THC - que é a substância associada ao distúrbio -  e baixo de CBD.        De acordo com um estudo realizado pela Escola de Psicologia Experimental, no Reino Unido, o aumento da esquizofrenia relacionado a maconha é cientificamente comprovado, visto que pessoas que carregam genes associado à doença são mais propensas a se tornarem usuárias da droga e fazer isso de forma abusiva. Pois, a droga, nestes casos, aliviaria certos comportamentos ou sintomas relacionados à doença, fazendo assim do consumo da maconha uma espécie de automedicação nestas pessoas.       Portanto, é necessário cautela ao cogitar a legalização de uma droga com tamanho potencial. Com isso, há a necessidade de conscientizar a população a cerca dos perigos do consumo da maconha. Esse trabalho deverá ser feito pelo Governo juntamente com a Mídia em formas de campanhas educativas nas redes de televisão abertas e também nas redes sociais. As Escolas unidas às Famílias brasileiras, promoveriam palestras extracurriculares a fim de instruir os adolescentes, que fazem parte do maior público consumidor da droga no país. Por fim, é necessário que a sociedade perca o medo de debater um assunto como este que é tão presente na vida dos jovens brasileiros.