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Enviada em: 28/01/2018

A maconha é uma erva que possui efeitos psicotrópicos e fisiológicos. É usada para recreação e para medicamentos como no tratamento de doenças como o mal de Parkinson e convulsões. Apesar de suas propriedades medicinais não podemos ignorar os efeitos nocivos à saúde que ela possui bem como as consequências desastrosas que sua descriminalização traria aos indivíduos como maior grau de dependência e a sociedade. Diante disso, pode-se perceber que o Brasil está despreparado para arcar com o resultado da legalização da erva, uma vez que facilitaria sua legalização levando ao aumento do número de indivíduos dependentes assim como crescimento no número de internações em hospitais e clínicas de pacientes com doenças físicas e psiquiátricas.  Referente às consequências da descriminalização da erva recentes estudos coordenados pela OEA têm demonstrado que, em todos os países onde houve algum nível de liberação das drogas, o consumo aumentou notadamente entre os jovens. Nos lugares onde houve maior tolerância com a maconha, seu consumo aumentou em razão da queda no preço do produto, verificando-se, também, um maior consumo de outras drogas perigosas. Este é o caso de Holanda, Reino Unido, alguns Estados americanos.   Vale ressaltar que a maconha gera danos psicológicos e neurológicos como distorções do tempo, perda e memória recente, prejuízo no desenvolvimento cerebral. Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, o uso contínuo da maconha é responsável por desencadear esquizofrenia. Além disso, causa uma série de danos físicos como taquicardia, redução de reflexos. A diminuição da atividade motora pode durar até 24 horas, estando presentes em usuários que vão dirigir mesmo que eles não percebam, sendo um risco tanto para eles quanto para as outras pessoas.    Somado a isso, o aumento no número de usuários e consequente crescimento das complicações do uso da droga culmina na necessidade maior de internações de dependentes em clínicas especializadas. No entanto o Brasil não possui instalações adequadas em número suficiente para tender essa questão.    Sendo assim, é necessário que antes da legalização do uso da maconha, o Estado em parceria com o Ministério da Saúde e do a Educação por meio da mídia bem como por palestras, principalmente, nas escolas conscientize a população dos efeitos negativos do uso da erva. Além disso é urgente que o poder público invista em clínicas especializadas em quantidade suficiente  para que se possa tratar os dependentes adequadamente.