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Enviada em: 18/08/2018

A proibição da maconha é algo recente na história da humanidade. Devido às falhas no combate à droga, o seu potente uso medicinal, e o exemplo de países que descriminalizaram-a, a legalização deve ocorrer em pouco tempo. Por isso, medidas coerentes devem ser tomadas para flexibilizar sua disponibilidade em território brasileiro.    A cannabis tornou-se ilegal quase no mundo inteiro, e um dos principais motivos era o controle de imigrantes mexicanos em território estadunidense. E devido a influência dos Estado Unidos, os demais países iniciaram a guerra à maconha. No Brasil, a proibição motivou-se pelo racismo com negros, que após recém libertos da escravatura, preservavam o hábito de ingerir  a erva. Dado que a proibição motivou-se por motivos políticos, é questionável o porquê da não legalização.    É sábido da alarmante lotação no sistema carcerário brasileiro. A legalização da maconha garantiria um problema a menos. Então, a segurança pública visaria em crimes mais sérios. Além disso, o tráfico reduziria, a medicina iria ajudar pacientes que sofrem de diversas enfermidades, o setor econômico iria aquecer-se - pois a maconha é uma substância versátil, utilizada também na indústria alimentícia e têxtil, e a redução de danos em usuários tornaria-se realidade. Países como Uruguai, Holanda e Portugal descriminalizaram a droga. O último destes, descriminalizou todas as drogas, pois acredita-se que elas sejam problema de saúde pública.    Tendo em vista os aspectos observados, a flexibilização da legalização da maconha no Brasil aconteceria, primeiramente, a partir de um conjunto de leis que restringiria o usuário de forma legal as maneiras de obter-se (por meio de clubes, plantio, ou compra, por exemplo), assim como o Uruguai fez. A publicidade, o consumo em locais públicos, a política de redução de danos, e o uso da substância por menores de idade ficaria proibido, tal como acontece com o cigarro. Isso tudo, pois é icongruente a proibição de uma planta com potenciais reconhecidos.