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Enviada em: 10/03/2018

A proibição, dos chineses, a comercialização do ópio levou a uma guerra com os ingleses. Embora tenha ocorrido no século XIX, o Brasil permanece com a mesma política ineficaz de não legalizar, sobretudo, a maconha. Consequentemente, isso gera tanto enriquecimento do tráfico, quanto aumento dos dependentes.         Primeiramente, o comércio da cannabis de forma ilegal fortalece economicamente os traficantes, uma vez que o lucro sustentará toda uma cadeia destrutiva. Nesse sentido, o dinheiro arrecadado será utilizado não só para a compra de armas, mas também aliciamento de menores. Além disso, para Adam Smith, o ser humano é racional, por conseguinte, faz as melhores escolhas. Assim, a legalização não aumentará os dependentes, apenas diminuirá o capital do tráfico.         Outrossim, a repressão eleva o número de viciados. Segundo o El País, a droga no Uruguai é vendida com 7% de THC, já a clandestina 25%. O crescimento da quantidade dessa substância leva ao aumento da dependência. Sob esse viés, Janio Quadros ao proibir o lança perfume permitiu o comércio pelo tráfico. Como consequência, hoje, temos uma epidemia de crianças de rua usuárias.         Logo, diante do que foi exposto, medidas precisam ser criadas. É dever do governo enfraquecer financeiramente o tráfico. Isso pode ser feito por meio da legalização, permitindo à venda em farmácias, a fim de gerar prejuízos econômicos para o comércio ilegal. Ademais, o Ministério da Saúde deve minimizar os danos dos entorpecentes, mediante a criação de medidas regulamentadoras, como o limite máximo de droga vendida por pessoa. Para que, assim, tenha-se menos dependentes.