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Enviada em: 12/03/2018

É de conhecimento público, os efeitos benéficos da Cannabis, podendo ser usada para o tratamento de diversas doenças, como a epilepsia, sendo seu uso legalizado para tais fins. Em contrapartida, o comércio legal para uso recreativo ainda gera diversas polêmicas, como observado nas medidas proibicionistas adotadas pelo governo brasileiro, que infelizmente, favorece o mercado negro.    Medidas proibicionistas ao comércio e consumo de drogas, já se mostraram ineficientes ao longo da história. Por exemplo, a implantação da Lei Seca nos EUA durante a década de 1920, que proibia o comércio e consumo de álcool, como consequência, o mercado negro assumiu o controle do comércio, dando origem a diversos grupos criminosos. Com isso, observa-se que as autoridades brasileiras apenas insistem nos erros do passado adotando medidas proibicionistas.    Também, é importante salientar, que os danos ocasionados pela maconha na saúde de seus usuários é menos nociva em comparação a drogas legalizadas, como o tabaco e o álcool, este ultimo matando 9 vezes mais que drogas ilícitas, de acordo com pesquisa realizada pela University of South Wales. Logo, nota-se a pouca coerência da proibição da maconha, visto que ela é menos nociva do que as próprias drogas legalizadas.         Contudo, é de deveras importância educar  a sociedade a respeito do consumo de drogas e de suas consequências negativas a qualidade de vida dos usuários. Somente com uma população instruída é possível ocorrer uma legalização responsável e sem excessos.          Assim, observa-se que a legalização, aliada a uma sociedade conscientizada é a melhor opção, pois desarticula o tráfico. Para isso, o governo deve investir em medidas educacionais, como a ampliação do Proerd para o ensino médio e na abertura do mercado para a Cannabis, favorecendo a concorrência, e diminuindo o poder do tráfico de drogas.