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Enviada em: 08/05/2018

Desde os processos denominados “revoluções industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Ao se pensar a respeito do vicio em tecnologia, é possível afirmar que causa transtorno atualmente. A problemática permanece ligada à realidade do país, seja pelos maus hábitos adquiridos, acompanhado do isolamento social. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal conduta para a sociedade.  É irrefutável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser usada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que no Brasil, a solidão entre alguns jovens limita essa harmonia, haja vista, que falta atividades sociais oferecida pelo governo, restando então recursos online para entretenimento, usando de meio como jogos online e redes sociais, resultando em pouco contato com familiares e amigos. Assim como demostra o filme os vingadores, um personagem opta por ficar em seu celular jogando, ao invés de ajudar salvar seus amigos que estavam em perigo.  Não apenas o refúgio ao mundo digital, como também o segundo fator importante para reflexão é as doenças decorrentes de tal vicio, como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade. Acompanhando essa linha de pensamento, observa-se que 5% dos jovens apresentam um problemas decorrente da tecnologia em excesso, como doenças mentais. Isso acontece pela exaltação do irreal, cada vez mais conectados aos falsos modos de vidas apresentados pelas redes social, a comparação é inevitável, causando um sentimento de inferioridade, consequentemente como sequela, a depressão.    É notório, portanto, que ainda há entraves para assegurar a solidificação de políticas que tendam à construção de um mundo melhor. Destarte, é imprescindível que a Receita Federal destine maiores investimentos à capacitação, de cursos gratuitos, como, dança, basquete, qual atraiam a atenção dos jovens, viabilizando a integração social entre eles. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir à sociedade civil, como familiares, estudantes, palestras de núcleos culturais gratuitos em praças públicas, ministradas por psicólogos, que alertem sobre as possíveis doenças mentais quais o uso excessivo da tecnologia pode desencadear, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não caminhe para um futuro degradante.