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Enviada em: 04/07/2018

Desde os processos denominados “revoluções industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem, priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Ao se pensar a respeito de vício em tecnologia, é possível afirmar que não é uma invenção atual. A problemática permanece ligada à realidade do país, seja pelos transtornos decorrentes, acompanhada pela alienação. Nesse sentido, convém analisar as principais consequências de tal conduta para a sociedade.    Torna-se irrefutável que a questão constitucional estejam entre as causas do problema. Segundo Aristóteles, a política deve ser usada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, doenças pelo uso excessivo da tecnologia limita essa harmonia, a exemplo, segundo o site dependência da tecnologia, apontam que cerca de 5% dos jovens apresentam sintomas de doenças geradas pelo mal uso dos aparelhos eletrônicos. Isso ocorre pois, em um mundo imediatista, as pessoas querem resultados imediatos, acarretando em ansiedade, estresse e doenças crônicas derivadas do vício de tais aparelhos.     Desse modo, não apenas os malefícios mentais, como também o isolamento, como impulsionador do problema, é um fator importante para a reflexão. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade. Acompanhando essa linha de pensamento, observa-se que desde o nascimento, a sociedade passa por alguns processos de socialização, entre eles, a socialização com a sociedade é imprescindível, destacando o contato físico, isto é, conversa pessoal. Entretanto, o uso da tecnologia gera uma sensação de prazer instantâneo, fazendo com que as pessoas só utilizem esse meio de entretenimento, como, redes sociais, jogos onlines, entre outros. Assim, perdendo noção do mundo a fora, deixando de lado conversas com educadores, parentes e até mesmo desconhecidos que agreguem positivamente em suas vidas.    É notório, à vista disso, que ainda há entraves para assegurar à construção de um mundo melhor. Destarte, como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir à sociedade civil, como familiares, estudantes, palestra e entretenimento de núcleos culturais gratuitos em praças públicas, ministradas por psicólogos, professores, grupos de teatros, que atraiam a população para fora de suas casa, aliado ao Ministério da Saúde, que deve inserir nas escolas e empresas, psicólogos que consultem e analisem por meios de pesquisas o grau de dependência tecnológica, para assim instruírem a melhor direção, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus e que não caminhe para um futuro degradante.