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Enviada em: 31/05/2018

O ser humano necessita viver em comunidade e estabelecer relações interpessoais. Todavia, perante a conjectura Aristotélica, política e naturalmente sociável, inúmeras de suas antiéticas corroboram ao contrário. Nesse viés, hodiernamente, no que concerne à dependência de artefatos tecnológicos no território nacional, é perceptível que essa situação deplorável está intrínseca na sociedade civil por decorrência da falta de investimentos sociais. Urge, assim, a mobilização da conjuntura social e do Ministério Público para combater o entrave.              Convém frisar, a princípio, que a conduta viciosa de tecnologia é reflexo do convívio em um meio gregário com esse hábito. Por esse prisma, consoante ao postulado Durkheimiano, o fato social retrata uma maneira de agir e raciocinar, provida de exterioridade, coercitividade e generalidade. Sob tal perspectiva, nota-se que a dependência tecnológica assemelha-se à ótica do antropólogo, isto é, se uma criança convive em um âmbito no qual os indivíduos manifestam esse costume, decerto, irá incorporá-lo por virtude da convivência em conjunto. A lógica viciante, por conseguinte, é transmitida através de gerações, amplificando consideravelmente problemas de socialização no tecido social.                     Outrossim, é pertinente enfatizar o exíguo investimento Governamental na saúde como um aspecto preponderante para a intensificação de problemas ópticos. Conforme exposto no Portal G1, a precária infraestrutura hospitalar, conjuntamente, com a falta de médicos especialistas, colabora para o agravamento de enfermos na vista. Diante dessa referência, é visível que a população tecnológica depara-se, de fato, em uma circunstância de vilipêndio, pois, embora o Poder Executivo deposite capital na saúde pública, além de contratar alguns oftalmologistas, é irrefutável que ainda esbarre na fiscalização da qualidade de atendimento e nas irrisórias práticas preventivas para modificar o problema. Um investimento estatal eficiente, destarte, é fundamental para transpor obstáculos futuros na saúde ocular.              Torna-se evidente, portanto, uma medida para reverter esse cenário repugnante. A fim de mitigar o impasse, é imensurável a relevância da família, em consonância com a instituição educacional na construção intelectual e ética dos jovens, podendo ocorrer mediante palestras, peças teatrais e conversas que visem contemplar a magnitude do controle das horas frente a ferramentas eletrônicas, assim como apresentar as consequência do uso hiperbólico de celulares e computadores, com o fito de atenuar problemas de socialização e enfermos óticos, para que a nação disponha de um desenvolvimento sociável e salubre. Em harmonia com a teoria Durkheimiana, em suma, esse fato social será gradativamente suplantado na pátria brasileira.