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Enviada em: 21/06/2018

Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, vivemos em um mundo líquido moderno onde a solidez das coisas vem sendo interpretadas como relações fracas, inconstantes e artificiais. Esse modo de se enxergar a geração da tecnologia e o que ela representa para os jovens no Brasil é a forma mais coerente no mundo atual, já que a dependência, exposição, manipulação e excesso de informação modificaram drasticamente as relações pessoais e a comunicação dos dias atuais.   Em primeiro lugar, é preciso compreender de que maneira ocorre a dependência e a manipulação midiática na atualidade. A internet revolucionou a dinamização das informações e da comunicação, no entanto, prejudica as relações pessoais e tornou metade da população vulnerável à aparelhos digitais e sua tecnologia.Exemplo disso foi à série Black Mirror da Netflix que apresentou uma realidade controlada por um aplicativo que prevê até mesmo a data de duração de suas relações pessoais, baseadas apenas na descrição de um perfil. Neste sentido, podemos ver que o mundo tecnologia se torna cada dia mais atuante na vida dos jovens brasileiros e consequentemente fica cada vez mais fácil manipular idéias, gostos, padrões de beleza,moda e implantar um modelo sempre ideal de vida a ser seguido.     Além disso, nada disso seria tão prejudicial se a exposição e a segurança no mundo virtual não fossem desconsideradas por uma geração alienada. De acordo com uma pesquisa psicológica feita em San Diego State University, com um grupo de 100 jovens, destacou que a grande maioria dos jovens tiveram mais predisposição para a tristeza, depressão, são inseguros em relação a vida adulta e estão mais desvinculados da forma tradicional de comunicação e se tornaram passivos aos acontecimentos fora do mundo tecnológico. Sendo assim, é de se esperar que em longo prazo essa tecnologia possa se apresentar um tanto quando nociva e prejudicial ao bem-estar psíquico e social da maioria dos jovens.     Portanto, a escola tem um papel imprescindível como formadora de opinião, de estimular habilidades sociais e cognitivas seja por ficções engajadas atuais do cotidiano dos adolescentes, seja por palestras de educação virtual onde mostre a realidade do uso sem moderação e a exposição excessiva que pode causar enfraquecimento nas relações afetivas fora do mundo tecnológico. Logo, os jovens estariam melhorando a qualidade de vida e conciliando a geração smartphone com a vida do mundo real. Ademais, as ONGs devem ser mais ativas nas redes sociais, a fim de proporcionar os jovens projetos educacionais que estimule o pensamento crítico e livre, com objetivo de desfazer amarras imposta pela a mídia de hoje em dia.