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Enviada em: 16/07/2018

Albert Einstein disse uma vez que se tornou aparentemente óbvio que nossa tecnologia excedeu nossa humanidade. À frente de seu tempo ele já percebera o atual problema da civilização: a dependência por tecnologias e a perca das sutilezas humanas. Perante isso, questionar-se-á se o homem continuará robotizando-se e perdendo sua capacidade de comunicação, interação e desgastando sua saúde cada vez mais.              Primeiramente, é preciso apontar a dimensão que a tecnologia assumiu na humanidade. Isso pode ser visto numa pesquisa realizada pela Google em 2017, revelando que 73% dos indivíduos com smarthphones não saem de casa sem eles. Esse fato é extremamente preocupante, uma vez tais objetos impedem e atrasam a interação social a qual é fundamental para o desenvolvimento em sociedade e psicossocial do indivíduo. Além disso, preocupa o fato que o público infanto-juvenil vem sendo afetado negativamente e precocemente nesse meio robótico tornando-se reclusos e atrasados mentalmente  e socialmente.       Numa outra vertente, sabe-se que ilhar-se de máquinas e aparatos tecnológicos pode levar a sérios problemas de saúde. Tal realidade é vista por especialistas do Hospital das Clínicas de São Paulo apontando que o vício tecnológico é real, levando a uma dependência comportamental e sintomas como, ansiedade, tremores, taquicardia e suicídio. Isso são razoes suficientes para não negligenciarmos nossas tecnologias, pois como diria Stephen Hawking, o que acabará nos matando é a velocidade do desenvolvimento da tecnologia, já que evoluímos muito lentamente em relação a nossas criações.        Logo, a era cibernética e o caminho tecnocrático glorioso do homem são armas de dois gumes, exigindo cuidado, entendimento e ações que evitem a robotização na sociedade. No cenário educacional e talvez o mais importante, é preciso trabalhar precocemente as questões de tecnologias e comunicação, através de jogos, palestras e estímulo a atividades grupais e interativas em todas as idades escolares. Do mesmo modo, cabe a escola junto aos pais realizarem trocas sobre sinais de dependência tecnológica nos estudantes. No mesmo sentido, as famílias precisam frear essa necessidade tecnologica no público escolar, estipulando horários de uso e necessidades. De outro lado, cabe aos governos (municipal, estadual e federal) em parceria com ONGs realizar campanhas de combate ao vicio tecnológico e como identificá-lo, a fim de minimizar as consequências desse mal cibernético.