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Enviada em: 20/07/2018

Desde o Iluminismo, compreende-se que a sociedade só avança quando um se mobiliza com o problema do outro. Entretanto, quando se observa o vício na tecnologia, no Brasil, atualmente, verifica-se que esse conceito iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste internamente ligada à realidade do país, seja pela influência social, seja pelo status padrão estabelecido pela sociedade moderna relativo ao uso das tecnologias.    É evidente que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema.Segundo o físico Albert Einstein, se tornou óbvio que nossa tecnologia excedeu nossa humanidade.De maneira análoga, é possível notar que, no Brasil, a influência social corrobora os ideais abordados por Einstein, visto que segundo pesquisas mostradas no portal de notícias G1, mais de 50% da população, usuária de algum tipo de tecnologia, se tratam de jovens, que obedecem um padrão fixo do uso tecnológico estabelecido na sociedade.       Ademais, destaca-se o padrão do mundo moderno tecnológico como impulsionador do problema. Segundo Joseph Krutch, a tecnologia tornou possível a existência de grandes populações. Grandes populações agora tornam a tecnologia indispensável. Seguindo essa linha de pensamento, percebe-se que a esfera social hodierna, vive sobre uma sociedade na qual maior parte de seu funcionamento requer a aplicação de um meio tecnológico.É imprescindível que a sociedade viva de forma independente à tecnologia que nela existe.       Fica claro, portanto, que ainda há entraves sobre a solidificação de certa independência social referente a tecnologia. Destarte, o Ministério da Cultura deve estabelecer políticas públicas que visem projetos sociais que independam de tecnologia, promovendo a diminuição de seu uso excessivo. Além disso, como já dito pelo antigo líder africano Nelson Mandela, a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo. Logo, o Ministério da Educação(MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por psicólogos , que discutam sobre o combate ao vício tecnológico, a fim de estabelecer um uso equilibrado da mesma e amenizar sua dependência no mundo moderno.