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Enviada em: 01/08/2018

No século XX, a Revolução Tecno-cientifica foi responsável por modernizar o campo tecnológico e informacional através de avanços nos setores de máquinas e telecomunicações. Embora esse crescente desenvolvimento da tecnologia, represente uma evolução informacional e modernizadora para a sociedade, por ser um instrumento de apoio no estudo e no trabalho, o seu uso ilimitado aliado a falta de orientação pelas instituições familiares e educacionais têm originado indivíduos viciados e com alteração prejudicial de comportamento social.       Primeiramente é importante destacar que a ausência de interação familiar de forma alternativa ao uso de máquinas, diálogos e ensinamentos por parte dos responsáveis e pelas escolas, sobre como conviver com as tecnologias de forma saudável, contribuem para a dependência em tecnologia, das crianças e adolescentes. Além disso, a falta de orientação sobre os cuidados necessários à exposição pública e privacidade pode originar crimes e violências virtuais como o cyberbullyng, conjunto de comportamentos hostis como assédios morais e perseguição, realizado através das redes sociais.       Nesse contexto percebe-se a tendência do indivíduo em se tornar dependente da tecnologia, pela capacidade desse mundo paralelo proporcionar sensações efêmeras de prazer, recompensa e motivação. Entretanto,  as verdadeiras consequências proporcionadas aos indivíduos pelo excesso tecnológico, são problemas graves de perda de habilidades de se relacionar socialmente, além de contribuir para casos de depressão, agressividade e estresse.     Fica claro, portanto a urgência de medidas para suavizar a alienação digital. Cabe ao governo, sobretudo o Ministério da Saúde, a criação de núcleos de atendimento à viciados eletrônicos, com a presença de psiquiatras, psicólogos e agentes especializados na saúde mental, a fim de ajudar principalmente adolescentes e jovens, possíveis práticas de controle e limites sobre o uso das tecnologias. Além disso, cabe a família, primeira Instituição Social, ensinar disciplinas sobre o acesso as máquinas tecnológicas, através de diálogos e orientações às crianças, a fim de criar hábitos saudáveis sobre o uso do meio digital.