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Enviada em: 09/08/2018

A Revolução Industrial, nos séculos XVIII e XIX, foi um grande marco tecnológico e uma imensa transformação na economia de países como Inglaterra, Estados Unidos e Holanda. A descoberta da eletricidade, neste período, possibilitou ao homem vencer distâncias e de comunicar-se, por meio do telégrafo, resultando tempos depois, no telefone. Hodiernamente, a tecnologia tornou-se fundamental para as relações pessoais e de trabalho. Entretanto, o elevado uso das mídias sociais e dos jogos eletrônicos têm estimulado diversos distúrbios comportamentais, mas também vem gerando novas fontes de renda para a população brasileira.  O desencadeamento dos distúrbios no comportamento dos usuários midiáticos, acontece paulatinamente, no qual o indivíduo não percebe o quão dependente está. Tristemente, tal realidade, se tornou preocupante devido ao crescente número de casos de ansiedade, depressão e isolamento por parte desses usuários. Segundo a OMS, Organização Mundial de Saúde, o Brasil é o país com a maior taxa de ansiedade do mundo. Adolescentes e jovens são os mais afetados pela dependência tecnológica, com a falta de maturidade e a alta busca pelo conhecimento, se vêem mais fragilizados e, consequentemente, com uma maior dificuldade em pedir ajuda.  Outrossim, as tecnologias possibilitaram novas oportunidades de renda para muitas famílias. Inúmeras formas, atualmente, colocam jovens no mercado de trabalho através da criação de sites e jogos eletrônicos ou até mesmo, por somente jogarem, literalmente. Consoante o escritor Joseph Krutch, a tecnologia tornou possível a existência de grandes populações e as grandes populações agora tornam a tecnologia indispensável. Com essa modernização, cada vez mais crescente, saber dosar e perceber os limites entre o exagero e a moderação é o grande desafio dessa geração.  Quem conduz e arrasta o mundo não são as máquinas, são as ideias - segundo o escritor francês Victor Hugo. Portanto, não há como negar que a inovação tecnológica é essencial no cotidiano dos brasileiros, mas que são apenas ferramentas importantes para realizações de tarefas e de entretenimento. Cabe aos Ministérios de Educação e o de Ciências e Tecnologias o desenvolvimento de campanhas publicitárias, palestras e atividades lúdicas em escolas, a fim de esclarecer os perigos do uso excessivo dos aparelhos celulares, internet e demais portais tecnológicos. Por conseguinte, compete a sociedade, conscientizar-se para o consumo exacerbado de tais inovações.