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Enviada em: 16/08/2018

É inegável que a Revolução Informacional proporcionou melhorias nas prestações de serviços,nas áreas da saúde,educação e comunicação.No entanto,o vício nessas tecnologias tem servido como um dos fatores do desenvolvimento da depressão e atrasos cognitivos.    Sobretudo,cabe destacar o uso descomedido da internet como um estímulo ao desenvolvimento ou agravamento da depressão.Segundo estudos realizados pela Escola de Medicina de Pittsburgh,pessoas que permanecem muito tempo conectadas a redes sociais podem desencadear insônia,depressão e ansiedade.Esses problemas são desenvolvidos em razão das tentativas de se transmitir a imagem de uma vida perfeita,melhor que a do outro.Entretanto,quando percebem que aquela imagem não corresponde a realidade,podem desencadear quadros depressivos.    A posteriori,concerni frisar também os reflexos do excesso de tecnologia na infância.De acordo com a Academia Americana de Pediatria o uso das tecnologias por um período superior a 2 horas por crianças de 6 a 18 anos pode provocar atraso cognitivo e déficits na aprendizagem.Esses danos são causados em virtude do desenvolvimento acelerado do cérebro nessa faixa etária.Todavia,as crianças brasileiras passam 17 horas diárias conectadas,conforme o Instituto Brasileiro de Opinião e Estatística.    Em suma,diante da importância da problemática abordada,cabe as escolas e as próprias mídias sociais estimularem o senso crítico dos usuários,por meio de seminários nas instituições e publicações satíricas sobre o mundo virtual, nas redes,com o intuito de evitar que as redes sociais sirvam como gatilhos para o desencadeamento da depressão.Ademais,compete ainda as escolas organizarem reuniões escolares com o objetivo de orientar as famílias a controlarem o tempo de conexão das crianças e dessa forma,evitar atrasos cognitivos e de aprendizagem.