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Enviada em: 27/09/2018

Ao observar o vício em tecnologia da população brasileira, é inquietante que essa problemática tende a crescer assustadoramente. Trata-se aqui de um artificio que deveria ser usado para melhorar a qualidade de vida, porem em inúmeras vezes está sendo utilizada erroneamente. De acordo com esse quadro, torna-se necessário evidenciar que esse problema é agravado pelo uso compulsório e por não discernir o uso benéfico do negativo.       Ao se analisar a taxa de pessoas que tem dependência digital compulsória, verifica-se que esse número é superior ao qual deveria ser, segundo pesquisas realizadas pelo Datafolha. Nota-se, que isso pode ser equiparado a drogas ilícitas como : ecstasy, metanfetamina, dado que a 80% dos estudantes avaliados sentiram algum tipo de desconforto físico ou mental ao serem afastados de seus aparelhos. Os sintomas mais comuns constatados foram o pânico, a confusão e o isolamento extremo os mesmos que são encontrados em dependentes químicos. Diante desses fatos, constata-se que esse problema é serio e deve ser tratado como doença, caso contrario acometerá grande parte da população ocasionando uma possível epidemia.       Uma segunda situação traz à tona que o uso com moderação não é maléfico. Pelo contrário, torna a vida mais simples e prática, como exemplo, o auxilio aos estudos com o recurso de pesquisas mais eficientes e instantâneas, evento que não poderia ser realizado entre a década de 90 e começo dos anos 2000. Na qual deveria ser usado uma Barsa, uma enciclopédia que era usada no lugar da internet e por ter um custo elevado, eram comumente encontradas apenas em bibliotecas.       Portanto, para que o vício em tecnologia não gere transtornos ao país, é necessário que o Governo Federal, com ações do Ministério da Saúde, alerte a população, por meio de campanhas no rádio e na TV, sobre os riscos do uso compulsório à saúde. Alem disso, as universidades precisam, por intermédio de palestras e debates, promover a reflexão sobre a dependência e as consequências para a vida, visando evitar a proliferação dessa doença. Dessa forma, o Brasil conseguirá equilibrar o esporádico e a dependência tecnológica.