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Enviada em: 15/10/2018

Da globalização à autonomia     A globalização, ou seja, o processo de integração mundial baseado no modelo europeu de cultura e civilização, teve sua consolidação com a chegada da internet, que garantiu amplo acesso e adesão. Dessa forma, a tecnologia ficou intrínseca ao modo de vida de toda a população mundial e, por conseguinte, reconfigurou toda a sociedade. Não obstante, a falta de autonomia devido a dependência das máquinas, o espaçamento das relações sociais e a recente introdução desse modo de vida trazem discussões a respeito do vício em tecnologia e a dependência humana desses meios.   Embora a pouca idade, a internet é considerada hoje o maior avanço tecnológico humano e possibilitou a consolidação final da globalização devido a adesão populacional e a possibilidade do estreitamento de laços e distâncias. Ilustra esse fato a valorização do Bitcoin, moeda virtual utilizada para compras online, em mais de 20 mil reais por Bitcoin e, ainda, a quantidade de usuários do Facebook e outras redes sociais, garantindo valores que passam das casas dos bilhões a essas empresas. Cada vez mais forte, a tecnologia tornou-se muito presente no dia a dia da população mundial e removeu, de forma brusca, a autonomia das vidas e relações sociais, tendo em vista o uso contínuo e demasiado de instrumentos como calendários, agendas e, posteriormente, contas bancárias, redes sociais e serviços governamentais.    Einstein é um dos exemplos mais famosos em relação aos pensadores e a tecnologia, temendo o ponto cuja facilidade dominaria a autonomia humana. Hoje é possível identificar tais medos, tendo em vista o uso exacerbado de smartphones e da internet desde a infância, o que acaba tornando os jovens em pessoas desconexas com a realidade das relações sociais, sedentários e, consequentemente, obesos e mais doentes. Acresce também, o recondicionamento da sociedade, como exemplo de crimes online e pouca infraestrutura para a punição e segurança real dos usuários dessas tecnologias.    Em suma, tendo em vista a discussão a respeito do vício em tecnologia, é necessário que algumas medidas sejam tomadas para garantir a segurança da população. Partindo dos gestores dos países, é necessário que existam ministérios específicos para a vida tecnológica e em rede online, garantindo uma legislação e a real punição para hackers, roubos de dados por empresas e segurança aos usuários, assim como a responsabilidade por movimentos preconceituosos e difamação de terceiros. Para a população adepta as redes, é necessário que existam cursos e muitos meios informativos com pessoas reais e responsáveis, garantindo que todas as dúvidas sejam esclarecidas. A internet é um meio que chegou para ficar, cabe à população se adaptar e aos gestores a coordenação segura.