Materiais:
Enviada em: 24/10/2018

Análogo a primeira Lei de Newton, a lei da inércia, a qual cita que um corpo tende a permanecer em seu movimento até que a presença de uma força mude sua trajetória, o vício por novas tecnologias é uma adversidade que vem ganhando espaço no Brasil. Sendo assim, fatores ligados à vida em sociedade e a educação ao invés de contribuírem como a força que muda o percurso, acabam por colaborarem com a continuidade da situação atual.  Em primeira análise, como herança de um passado marcado pela Revolução Industrial e o advento em novas tecnologias, a sociedade tornou-se cada vez mais dependente dos aparelhos eletrônicos. Em vista disso, pesquisas elaboradas por universidades da Coréia do Sul apontam que as longas exposições aos aparelhos eletrônicos estão diretamente ligadas ao surgimento de transtornos mentais como a depressão, insônia e ansiedade. Desse modo, sabe-se que a mecanização excessiva das atividades humanas, além de prejudicar fisicamente, também auxiliam para o isolamento dos indivíduos e consequente permanência da atual situação.  Ademais, convém frisar que apesar dos malefícios trazidos pelas tecnologias, muito se evoluiu mediante a concepção das mesmas. Como exemplo, pode-se citar que de acordo com o Ministério da Educação, escolas municipais de Brasília vem incluindo celulares, tablets e computadores nas aulas para que os alunos se interessem pelo aprendizado de forma alternativa. Com isso, fica evidente que os vícios acerca das tecnologias só surgem quando falta orientação para uma boa utilização e conjuntamente um grande número de horas dedicadas a esses aparelhos.  Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver essa problemática. O Ministério da Educação deverá trabalhar para a inclusão responsável das tecnologias, por meio da aquisição de computadores e internet para as escolas, além de capacitar os alunos aderindo aulas de informática a grade curricular e elaborar palestras que mostrem pais e alunos como utilizar positivamente os aparelhos, para que assim os indivíduos usufruam da modernização em favor do desenvolvimento social e pessoal. Outrossim, mídias sociais deverão moderar as horas acessadas e contribuir com campanhas publicitárias, recorrendo a ferramentas que paralisem o acesso após muitas horas seguidas de uso, além de criar propagandas que exponham os malefícios da excessividade, assim, essas medidas funcionarão como a força descrita por Newton.