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Enviada em: 10/10/2018

Novas tecnologias, como a internet, impactam as sociedades e suas maneiras de se relacionar. Neste cenário, convém analisarmos os principais perigos do vício em tecnologia e seus efeitos negativos, o que se deve, a fatores como, a falta de limites, e uso indevido de tais tecnologias.     Mormente, é imprescindível salientar, a necessidade de os familiares estabelecerem limites de uso das tecnologias, especialmente, para as crianças e adolescentes. Segundo o psicólogo russo Lev Vygotsk, as habilidades necessárias para raciocinar, compreender e memorizar têm origem na vivência das crianças com seus pais, professores, colegas, entre outros. Neste sentido, ao se isolarem em um quarto, diante das telas de celulares e computadores, crianças e adolescentes perdem a chance de estabelecer relações sociais, criar novos vínculos e conhecer novas experiencias que possibilitem o seu desenvolvimento.     Outrossim, a tecnologia em por si só não é o problema, o perigo está no mau uso delas. Por exemplo, a erotização no espaço virtual, com destaque para a prática do “sexting’, isto é, quando jovens e adolescentes trocam imagens de si mesmos (pelados ou com pouca roupa) e mensagens de textos eróticos. As consequências desse ato podem ser trágicas, especialmente quando essas imagens são repassadas para terceiros, tais indivíduos podem se tornar alvo de cyberbulling, assédio e chantagem. Portanto, deve ser feito uma reflexão de como se comportar na internet, especialmente, nas redes socias, alertando a respeito desses perigos.     Urge, em suma, que aos pais e educadores invistam em educação digital, com o objetivo de tirar seus filhos de casa, impor limites e estabelecer o convívio familiar tão necessários e fundamentais para o bem-estar e crescimento saudável. Para isso, cabe ao MEC em parceria com o Ministério da Saúde, capacitar os professores e responsáveis, por meio de formação continuada e palestras a respeito do uso produtivo das tecnologias, para serem dialogadas nestes ambientes. Assim, espera-se ter indivíduos com um relacionamento positivo com as tecnologias.