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Enviada em: 29/10/2018

O século XXI está bombardeado de tecnologias, são avanços nas mais diversas áreas do conhecimento que auxiliam na melhor sobrevivência do ser humano. Contudo, alguns campos da tecnologia acabaram se tornando presentes no cotidiano das pessoas , como as redes sociais, cujo seu intuito inicial era de apenas conectar pessoas; hoje se tornou um portal de falsas notícias, de exposição desnecessária da vida privada e um dos maiores causadores de vício atualmente, segundo a Organização Mundial da Saúde.    Certamente, no que se diz respeito às ciências naturais, a tecnologia se tornou o aliado principal no avanço das novas descobertas e até em tratamento de doenças. Graças à revolução das máquinas, muitos pacientes que sofrem de problemas renais, por exemplo, podem sobreviver, já que com a tecnologia as máquinas conseguem fazer a função dos rins, que é a de filtrar o sangue, além das inúmeras cirurgias por vídeos que hoje acontecem por conta do conhecimento científico.    Contudo, essa dependência é diferente da dependência viciosa. Na maioria dos casos, jovens e adolescentes se veem dependentes da tecnologia para a comunicação, dando mais valor às conversas virtuais do que às reais. Também, os jogos virtuais, que simulam um outra realidade, atraem muitas pessoas que fazem desse o seu "furgere urbem". Todavia, essa realidade virtual vicosa, que pode até ser local de fuga do ambiente real caótico em que se vive, não é o ambiente mais saudável para se desestressar. Pelo contrário, por causa da enorme velocidade das informações, da superficialidade das relações interpessoais nesse ambiente e outros fatores, essa tecnologia pode levar à nomofobia (medo de ficar sem o celular), à síndrome do toque fantasma e ao estresse contínuo, problemas esses ligados à psique humana que já afetam muitos brasileiros.   Sendo assim, é importante que órgãos como a OMS continuem a divulgar dados que mostrem os danos do vício tecnológico na saúde, a fim de alertar a população a viver mais desconectados. Por isso, é válido que o Estado incentive os jovens e adolescentes, com campanhas de rede nacional, a buscarem ajuda profissional, que deve ser oferecida pelo Ministério da saúde nos hospitais públicos e particulares. É também importante que o governo busque medidas de conectar mais as pessoas ao ambiente real, através do incentivo por meio de propagandas que mobilizem a população a desligarem mais os celulares e computadores e buscarem mais o lazer e a conexão com a natureza, favorecendo, assim, com a diminuição da dependência das pessoas com a tecnologia agressiva.