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Enviada em: 30/10/2018

Libertação para o saber     É de conhecimento geral que uma simples onda de rádio, mais conhecida como "wi-fi", se tornou capaz de transportar informações e dados à velocidades impressionantes para qualquer lugar do globo. Essa interatividade se deve, na maioria dos casos, pelo anelo ou necessidade do indivíduo, soberano sobre suas atitudes, que ditará o tempo e espaço de uso das chamadas tecnologias de informação e comunicação.       Dessa forma, a liberdade individual é um principio básico para aqueles que gozam das novas tecnologias. Como afirmou um estudo feito com 135 estudantes da Universidade Estadual de São Francisco, essa aparente independência esconde riscos de um ciclo de dependência, agravados por ansiedade e depressão,       Apesar disso, o problema não é a tecnologia em si, mas sim o sujeito. Ele é livre para criar sua própria rotina, de forma que controle qualquer atividade nociva aos seus objetivos profissionais ou de bem-estar. Para isso, muitos dos dependentes requerem ajuda externa, seja de pais ou amigos, que limitem seu uso e estipulam horários para diferentes atividades que desviem do uso de qualquer dispositivo eletrônico. Nos dias de hoje, até mesmo aplicativos de celular podem motivá-lo a isso.        Agora, deve-se creditar também as qualidades e possibilidades que a internet proporciona. Um indivíduo emancipado das amarrações das redes, consegue, sozinho, aproveitar os benefícios da tecnologia para acessar e adquirir conhecimento. Para finalizar o ciclo do bem, poderá criar e publicar novas ciências para compartilhamento à toda massa conectada.          Portanto, deve-se concluir que o vício em tecnologia não acena para a desgraça do homem. Pelo contrário, superar o problema, com a adoção de medidas proativas de cronogramas e outras atividades que impeçam seu uso desenfreado, libertará e guiará o indivíduo ao pleno desfruto de uma das maiores criações humanas, onde culturas e saberes distintos se fundem para o progresso da humanidade.