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Enviada em: 02/11/2018

"A pessoa não percebe que a necessidade de estar conectado é cada vez maior e, para obter o mesmo prazer ela tem que usar cada vez mais. É como se fosse uma droga”. A frase de Sylvia van Enck, psicóloga brasileira, permite-nos refletir sobre como o combate ao vício em celular entre os jovens brasileiros, representa um desafio a ser enfrentado de forma mais organizada pela sociedade. Nessa continuidade, a ausência da imposição de limites no uso de tais aparelhos acarretam em consequências negativas, agravando a questão.      Mormente, a globalização tornou a nomofobia mais comum nos consultórios médicos do país. Segundo, informações do portal de notícias G1, os viciados em tecnologia sentem o mesmo prazer que os usuários de drogas e ainda podem sofrer alterações de humor, depressão e sinais de abstinência. Dessa maneira, é inadmissível que esta doença continue sendo ignorada pela sociedade médica aliado aos pais que não observam e impõe limites ao uso de telas.        Sob esse viés, o baixo desempenho escolar é uma das consequências desta patologia. Com isso, sabe-se que de acordo com o jornal O Globo o Brasil é o segundo país onde os alunos passam mais tempo na internet nas horas vagas, o que apenas comprova que a compulsividade associada à falta de controle fazem com que não só sua vida social seja prejudicada mas do mesmo modo a intelectual. Logo, infelizmente, o governo não dá a devida assistência a esta faixa etária que acaba sendo estimulada pelo celular e não pela sua escola.       A realidade exposta por Sylvia, é ainda um fator extremamente atual, o corpo social precisoa conceder uma atenção redobrada com relação aos ciber vícios que acometem a nova geração. Nesse sentido, é necessário que o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, implemente medidas mais severas que assegurem a prevenção de tal fato: disseminação de cartilhas online descrevendo as procedências corretas quanto ao uso dos celulares durante muitas horas. Espera-se, com isso não só diminuir o uso prolongado de tais aparelhos pelos jovens, mas também conscientizar a sociedade brasileira acerca dessa situação.