Materiais:
Enviada em: 22/11/2018

A Revolução Industrial iniciada durante o século XVIII abrangeu diversas consequências para a sociedade contemporânea, uma delas foi o surgimento das máquinas durante sua segunda fase. Logo, nos dias atuais percebe-se o amplo uso de aparelhos eletrônicos como celulares, tablets e computadores. Entretanto, é notório que o uso excessivo desses aparelhos traz malefícios à saúde do indivíduo. Sendo assim, encontrar caminhos para combater o vício da tecnologia, é um desafio que precisa ser enfrentado pela sociedade civil e pelo Estado.    Na sociedade contemporânea, os diversos papéis desempenhados por uma pessoa exigem do profissional uma longa jornada de dedicação ao trabalho, sendo assim, ele tem pouco tempo para dedicar à família e aos amigos. Com a necessidade de suprir essa ausência, são recorrentes os casos de empresas que reclamam de funcionários que mexem no celular e em redes sociais durante o expediente. Ademais, o anseio por estar conectado e se fazer presente a todo tempo tem trazido grandes problemas à saúde da população como estresse, ansiedade e depressão.      Por outro lado, as pessoas nunca estiveram tão expostas à rapidez de acesso à ideais e opiniões, através das mídias influenciando em vários aspectos. Assim como as propaganda, fator principal na alienação de indivíduos por alastrar ideologias, por exemplo a influência do fumo pelos comerciais de cigarro - exibidos no século passado - que depois de instintos, constatou-se a queda no número de fumantes no país. Assim, nota-se o avanço rápido do consumismo, pois as tendências mudam a todo momento, fato indutivo à pessoas ao desejo de acompanhar e comprar em excesso, criando diversos problemas psicológicos, tal como a síndrome do pensamento acelerado, definida pelo psiquiatra Augusto Cury, na qual o indivíduo tende a desenvolver outros problemáticas psíquicas por não conseguir lidar com o congestionamento de informações.      Destarte, para amenizar os efeitos e construir uma relação saudável com a tecnologia, cabe às empresas midiáticas conscientizar os usuários, por meio de propagandas com youtubers e celebridades da internet incentivando a valorização das atividades cotidianas que não necessitam de tecnologia, visto que, dessa forma, será alcançado o máximo de pessoas, ajudando a desacelerar o uso excessivo de eletrônicos. Ademais, as instituições educacionais devem alertar os estudantes e as famílias sobre a individualidade causada pela tecnologia, por meio de palestras em reuniões escolares que abordem tal temática com exemplos do cotidiano, como um jantar de família em que todos estão atentos apenas aos celulares, objetivando despertá-los a interações que enriqueçam os laços sociais.