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Enviada em: 27/11/2018

O feito da Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra no século XVIII foi o grande percursor do que conhece-se como tecnologia, mudando o curso do desenvolvimento socioeconômico global e tendo seus ideais refletidos no atual cenário mundial através da revolução tecnológica interminável. É notável que tal incremento fora imprescindível para a evolução do processo de globalização, contudo, a variedade de serviços oferecidos pela gama high tech contribuíram para a criação de seres humanos dependentes e insuficientes quando desprovidos desta engenharia.   Os avanços tecnológicos cooperaram para maior integração e comunicação em nível global, diminuindo distâncias e desmembrando a ideia de auto-suficiência estabelecida por diversas nações em tempos remotos. Através de mídias sociais, é possível compreender o que acontece nos quatro cantos do mundo visando a agregação e unificação dos povos, não importando nacionalidade, etnia, classe ou faixa etária. É notável que a tecnologia é fundamental para o avanço mundial, contudo, o poder de criação do homem é semelhante ao seu poder de destruição, passando a atribuir valor nenhum a essa ciência caso o ser humano não seja educado para utilizá-la corretamente.   Embora apresente uma diversidade de benefícios em longa escala, o uso dilacerado dessas tecnologias acompanhado da internet e redes sociais causam tremenda dependência em seus usuários. De acordo com uma pesquisa publicada pela plataforma digital da revista abril, 5% dos jovens que usam as redes sociais ou jogam on-line tendem a ter algum problema decorrente do seu uso, estando entre eles a nomofobia. Nota-se que os principais pretextos para o abuso do mundo high tech entre jovens é a ilusão de fuga da realidade, fazendo-o imergir em ideais fantasiosos e consequentemente, afetar sua qualidade de vida e relação com os demais em sua volta.   Evidência-se então que a problemática não se resolve apenas com interferência externa, mas, também, com mudanças pessoais. Deve-se usar a própria tecnologia ao seu favor, desfrutando de aplicativos próprios para controle de tempo gasto em frente às telas, além de, investir em hobbies afastados de aparelhos móveis e planejar pequenas pausas. É necessário também, que haja intervenção dos pais, visto que além de estabelecer limites, os mesmos devem estar inteiramente presentes na vida do jovem, passando a reconhecer que a dependência tecnológica existe e principalmente, que necessita ser tratada.