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Enviada em: 27/11/2018

Atualmente, a tecnologia se encontra cada vez essencial na sociedade. Ela, que por um lado serve para facilitar, vem se tornando a maior inimiga dos pais, que observam seus filhos jogando durante horas e fazendo com que o celular se torne parte de si, muitas vezes carregando-o até ao banheiro. Essa dependência acaba trazendo muitas consequências negativas, principalmente aos jovens, que acabam perdendo o foco de suas atividades e até sofrendo acidentes.   Segundo uma pesquisa da consultoria Deloitte, divulgada em 2017, dois a cada três pais acreditam que seus filhos utilizam o celular em excesso e poucos tomam alguma atitude para mudar isso. Normalmente, eles preferem que a criança ou o adolescente esteja mais ocupado na internet, do que correndo perigo na rua, mas os jovens acabam se isolando e se comunicando cada vez menos com a família. No mesmo ano, um estudo feito na Coreia do Sul, trouxe resultados comprovando que o uso excessivo da tecnologia realmente pode ser  considerado um vício, já que causa um efeito semelhante ao do uso de drogas.    O maior alvo dessa dependência é o público jovem, que acaba deixando até mesmo de fazer suas atividades domésticas, escolares e muitas vezes não se separam do celular nem durante a madrugada, prejudicando o sono e consequentemente as notas. Além do vício, o uso excessivo da tecnologia traz muitos outros riscos, como: demência precoce, perda de memória, alterações cerebrais, depressão e ansiedade. Também em 2017, uma pesquisa da Abramet revelou que o uso de celular na direção é a terceira maior causa de mortes de trânsito no Brasil. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, existe tratamento gratuito para a dependência tecnológica.    Para diminuir o vício tecnológico, os pais devem impôr limites para seus filhos, como estabelecer horários de uso e somente após fazerem suas atividades. Para adultos, deve-se incentivar campanhas e questionários, para que façam uma autoavaliação do quanto a tecnologia está presente em suas vidas.