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Enviada em: 30/11/2018

Muito se tem discutido, recentemente, acerca do vício pela tecnologia. Devido ao fato de ser cada dia mais acessível a todos, com enorme facilidade de obter informações e se manter atualizado nas novidades, acaba se considerando normal afetar o comportamento da sociedade e tornar jovens dependentes e manipulados nesses meios tecnológicos.     O acesso as tecnologias está muito facilitado e é comum encontrar crianças de 3 anos de idade com um celular na mão, baixando aplicativos de jogos ou até mesmo mexendo em redes sociais. Essas crianças já crescem viciados e não desfrutam da melhor parte da infância. Em uma análise com 135 estudantes da Universidade Estadual de São Francisco foi comprovado que pessoas que usavam seus aparelhos com mais frequência se sentiam mais isoladas. Calcula-se que a cada cinco crianças e adolescentes, um sofre de um transtorno que necessita de tratamento especializado por se tornar antissocial.     Paralelamente, sabe-se também que a evolução de aparelhos é constante e todos os dias possui um novo lançamento. Isso preocupa os consumidores que sempre querem o mais atualizado e com mais benefícios. Essas atualizações fazem com que os jovens criem um ciclo de compra e venda de aparelhos, tornando-se dependentes. Casos como esse são muito comuns na atual geração e sem se dar conta, estão cada dia mais viciados, causando grandes problemas como depressão, estresse e complicações familiares. Desse modo, medidas fazem-se necessárias para conter a problemática.    Cabe ao MEC promover palestras e campanhas de conscientização nas escolas, alertando o prejuízo do exagerado uso das tecnologias. Também deve haver a intervenção da família, que tem o dever de impor regras e limites aos filhos e buscar limitar o próprio uso, visando uma utilização saudável sem prejudicar o meio onde se vive. Soma-se a isso investimentos em educação e grupos de apoio que ajude crianças e adolescentes que já se encontram dependentes.