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Enviada em: 19/02/2019

O seriado da Netflix, Black Mirror, em seu 2º episódio retrata um universo paralelo, onde as pessoas estão imersas na tecnologia, e por ela são controladas. Ao trazer para o cenário atual, a realidade não é diferente. A internet ocupa a maior parte do tempo da população, e essa é quem dita as regras. O problema, no entanto, reside na promoção involuntária do isolamento social e da superexposição dos indivíduos.     Em primeiro plano, vale salientar que em ambiente cibernético as pessoas tendem a criar bolhas sociais, de modo a primar o convívio com aqueles que o convívio com aqueles que gozam de ideias similares. Dessa forma, a convivência com pessoas físicas é colocada em segundo plano, o que acarreta certa alienação. Consoante à teoria do sociólogo polonês, Bauman, as relações tornaram-se líquidas, onde nada é feito para durar.     Em segundo lugar, é importante ressaltar a superexposição a que os indivíduos são submetidos nas redes sociais. De acordo com dados da "2018 Global Digital", os brasileiros os brasileiros passam, em média, mais de 3 horas e meia nas redes sociais. Aliado a grande necessidade de exaltação de suas conquistas, a privacidade dos indivíduos é abandonada, fator que corrobora com a captação e venda de dados pessoais.      Desse modo, evidencia-se que o uso excessivo da tecnologia pelos brasileiros está intrinsecamente ligada a sua qualidade de vida. Portanto, a fim de amenizar a problemática, cabe ao ministério da educação em consonância com as escolas promover educação digital, por meio de disciplinas eletivas, trabalhos individuais e em grupo, além de palestras, com o fito de mostrar as consequências do uso demasiado dos meios tecnológicos. Assim, conseguir-se-á formar uma geração mais consciente sobre as tecnologias.