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Enviada em: 14/02/2019

Caracterizado como doença, o vício em eletrônicos é crescente na sociedade brasileira. Apesar de ser comum em todas as idades, esse problema afeta crianças e adolescentes com mais frequência. O número de horas recomendada pelos especialistas da Academia Americana de Pediatria é de 1 a 5 horas dependendo da idade, quando no Brasil a média de é acima de 6 horas. Nesse contexto, deve-se analisar como a ausência dos pais, a falta de limites e de informações influenciam na problemática em questão.       A princípio, a terceira revolução industrial apresentou às pessoas um novo mundo. Com toda essa modernidade veio a falta de tempo e a luta para criar os filhos. A exemplo disso, está o modo como crianças e adolescentes utilizam a maior parte do tempo livre navegando na internet, assistindo TV ou mesmo jogando. Segundo a OMS, o uso excessivo de aparelhos eletrônicos podem causar câncer por causa da radiação emitida por esses apetrechos. Além disso, doenças como a depressão e a obesidade também estão relacionadas com essa problemática, que proporciona o isolamento social.        Ademais, é evidente a falta de informação dos pais a respeito dessas consequências. Segundo estudo do Comitê Gestor da Internet no Brasil, por exemplo, 80% da população do país entre 9 e 17 anos utilizam a rede, sendo que 66% deles navegam por ela diariamente. O uso exagerado das mídias, porém, pode trazer uma série de problemas para o desenvolvimento dos jovens, como obesidade e insônia. Além de afetar o desenvolvimento de crianças ainda mais novas, pode causar câncer em menores de 10 anos segundo a OMS, a radiação emitida por eletrônicos não encontra obstáculos na espessura do crânio infantil.        Torna-se evidente, portanto, que o controle do uso desses artefatos devam ser rigorosos no dia a dia dos jovens. Em razão disso, é necessário orientação por partes dos pais. Demais, é responsabilidade do estado garantir que a informação chegue até os pais, alertando através dos médicos nas consultas regulares sobre as consequências do uso excessivo da tecnologia no dia a dia dos filhos, promover campanhas na TV. Também, cabe ao Estado junto as prefeituras das cidades disponibilizar ou construir praças, parques gratuitos, creches e programas educativos para auxiliar os pais na criação dos seus filhos.