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Enviada em: 12/03/2019

A ciência da computação desenvolvida pelo matemático, Alan Turing, facilitou na identificação dos códigos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Nos tempos atuais, tal ciência desempenha diversas finalidades a sociedade e, ao mesmo tempo, torna-a cada vez mais dependente dessas ferramentas tecnológicas. Nesse contexto, pode-se dizer que é irrefutável os benefícios significativos quanto ao uso da tecnologia, porém, corre-se o risco de se tornar refém dessa ferramenta.            Em primeira instância, cabe salientar que a difusão dos aparatos tecnológicos revolucionou e facilitou a vida de milhares de pessoas. Comprova-se isso pela acessibilidade que eles oferecem, não só de comunicação, como também de uma infinidade de entretenimentos, tais como livros digitais, filmes, jogos, músicas, entre outros. Além disso, a internet democratizou a educação, isto é, muitas pessoas que não possuem condições para sair de casa ou pagar para estudar veem a internet como ferramenta fundamental nos seus estudos, uma vez que ela oferece aulas gratuitas e a distância, como também materiais didáticos. Sendo assim, a tecnologia pode deixar sua condição de vilã a partir do momento em que o indivíduo faz uso dela de forma inteligente e produtiva.            Ademais, a partir do momento em que a tecnologia vira dependência, o que era para ser benéfico, torna-se um prejuízo na vida do usuário. Isso é evidente pelos dados recentes que afirmam que quase 5% dos jovens que usam redes sociais e jogam online passam a ter algum problema decorrente do seu uso demasiado. A partir disso, o indivíduo fica sujeito a adquirir alguns distúrbios psicológicos, como depressão, hiperatividade ou agressividade. Dessa forma, tem-se a importância de saber dosar ou por limites ao fazer uso dessas máquinas a fim de que indivíduos as controlem e não o contrário.               Destarte, urge a necessidade de medidas enérgicas para atenuar a problemática. Para tal, faz-se necessária a presença de agentes importantes como a instituição de ensino e a família. As escolas devem instigar atividades dinâmicas, tais como atividades físicas a fim de reduzir o tempo que os jovens passam conectados na internet, além disso, tal instituição pode incentivar seus discentes a fazerem bom uso da tecnologia no sentindo de incentivá-los a pesquisar livros digitais ou mesmo vídeo-aulas, assim estarão explorando o benefício que a tecnologia traz. O núcleo familiar, por sua vez, deve estabelecer limites para seus jovens quanto ao uso dos aparelhos, no sentido de determinar horários e, assim, evitar que eles adquiram problemas de dependência. Feito isso, a sociedade poderá se libertar dessa prisão que é o uso maçante da tecnologia.