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Enviada em: 13/05/2019

O ser humano vive bastante tempo em um infinito mundo virtual, porém está cada vez mais distante de si mesmo e do seu próximo. Nessa direção, a internet é uma ferramenta muito poderosa se bem usada, mas também pode ser destrutiva causando problemas na mente, nos relacionamentos e na sociedade.     Nos últimos anos, é comum ver em reuniões familiares, encontro de amigos e casal, o constante uso do celular pela maioria presente. Dessa maneira, as relações humanas estão mais frias e superficiais, uma vez que ninguém está totalmente presente no momento. Segundo o escritor americano Charles Duhigg, em "O poder do hábito", as empresas contratam engenheiros socias na criação de seus produtos com o intuito de captar o máximo da atenção dos clientes por meio dos mais variados gatilhos como simples anúncios em uma página da web. Assim, a mente das pessoas acaba ficando viciada em internet com um querer fora de controle, mesmo com fortes desincentivos.     Desse modo, praticantes de jogos online acabam por deixar de lado os exercícios físicos, favorecendo o aparecimento da obesidade e sedentarismo. Assim também, o viciado em pornografia pode não sentir mais atração por sua parceira, sempre em busca de gratificação instantânea. Segundo Joe Clemente, em "Como o uso excessivo da tecnologia está tornando nossos filhos mais burros" é descrita a história que Bill Gates, fundador da Microsoft, raramente deixa seus filhos brincarem com tecnologias.      Portanto, medidas são essenciais para alertar o ser humano sobre os perigos das tecnologias. Logo, cabe à sociedade civil, através de ONGs, produzir palestras com participação de psicólogos com ampla divulgação na mídia, assim também com a criação de grupos de recuperação sobre o vício em tecnologia para que as pessoas voltem a ter relacionamentos profundos, já que esses são a base da sociedade.