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Enviada em: 04/06/2019

"A tecnologia move o mundo." Essa frase de Steve Jobs, empresário e inventor americano no setor da informática revela a importância dos recursos tecnológicos para a sociedade contemporânea. Entretanto, o exagero no seu uso pode resultar em diversos problemas, entre eles a nomofobia, um transtorno psicológico em que o indivíduo se torna dependente de seus aparelhos. Tal fato reside,sobretudo, na internet como forma de escapismo da realidade e na ilusão de controle proposta por ela. Desse modo, é de suma importância analisar as causas, bem como os impactos que o vício em tecnologia pode causar.   É válido ressaltar, primeiramente, que o desfrute obsessivo do mundo virtual é fruto, muitas vezes, de uma realidade agitada e estressante. Nesse sentido, jogos e aplicativos são vistos de uma forma lúdica e interessante de fuga dos problemas cotidianos pelos usuários, os quais vêem no celular, por exemplo, sua única forma de diversão, exagerando no número de horas destinada tal prática. Por conseguinte, o indivíduo não consegue ficar muito tempo longe de uma rede de internet ou de seu aparelho, o que é uma patologia que pode agravar muitas outras como a depressão, ansiedade, síndrome do pânico, entre outros.  Paralelo a isso, a sociedade atual, caracterizada pela extrema competitividade, potencializa esse processo. A tecnologia possibilitou a formação de um mundo globalizado e conectado, capaz de aproximar pessoas. Contudo, as redes sociais, que eram apenas uma forma de entretenimento e comunicação, hodiernamente, borbardeiam informações e ditam padrões. Dessa maneira, o número de curtidas e comentários em uma foto é colocado em primeiro plano, ameaçando a real convivência com outros indivíduos. As consequências, por sua vez, são surtos ao ficar sem o telefone e síndrome de dependência.   Torna-se evidente, portanto, que o vício em tecnologia é maléfico para a sociedade.Faz-se necessário que o Estado ofereça clínicas de atendimento gratuito, tratando com remédios e terapias por meio de psicólogos e terapeutas capacitados. Além disso, junto com a mídia deve descontruir a nociva ideia de que o celular é a única forma de lazer, por meio de propagandas, debates televisivos e ficções engajadas que estimulem e mostrem a importância de outras formas como boas conversas, livros e filmes. Assim, o problema será atenuado contribuindo para o bem comum da sociedade.