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Enviada em: 18/07/2019

O homem passou a interferir de forma enérgica na natureza após a confecção e domínio de artefatos tecnológicos.Contudo, ao observar a relação hodierna do indivíduo com a máquina, pode-se perceber a dominação dos usuários brasileiros por ´´ mentes inteligentes´´ que podem ocasionar consequências negativas aos cidadãos. Desse modo, cabe analisar os fatores que cooperam com esse cenário e as suas possíveis resoluções.   A princípio, é importante destacar que, embora a filosofia existencialista de Sartre afirme que o homem está, paradoxalmente, condenado a ser livre, quando se analisa os impactos da inteligência artificial na coletividade, nota-se um cenário de manipulação e perda de autonomia pelos indivíduos. A cerca desse tópico, contrariamente ao contexto do período Neolítico, no qual o homem primitivo exercia domínio sobre a tecnologia para a sobrevivência, a sociedade contemporânea apresenta-se submissa às máquinas e computadores modernos. Isso torna-se claro ao examinar o processo de ´´uberização´´ das atividades humanas, em que, cada vez mais, utiliza-se a internet para o trabalho e momentos de lazer.Nesse viés, nota-se, porem, um ambiente de alienação, pois mediante a existência de algoritmos no mundo virtual, os usuários são controlados e uniformizados segundo interesses particulares. Logo, não é razoável que membros da coletividade sejam afetados negativamente pelos avanços contemporâneos.  Outrossim, sob a ótica social do país, percebe-se a estrita relação dos avanços tecnológicos com a questão do desemprego estrutural. Isso porque, a partir da Revolução verde, na segunda metade do século xx, pôde-se notar, com clareza, após a mecanização do setor primário, um grande número de desalentados a procura de empregos. Paralelamente, é visto , na contemporaneidade,algumas profissões de desempenho manual perderem espaços com o surgimento de dispositivos como computadores.Nesse sentido, vale salientar o ofício de caixa em ônibus público, o qual pode ser integralmente substituído por máquinas.Desse modo, consoante ao conceito de contrato social de Jhon Lock, sobre o qual o estado é a representação da sociedade, é fudamental que o poder público assegure uma educação tecnológica como forma de minimizar esses efeitos.   Torna-se evidente, portanto, a busca de medidas capazes de mitigar essa problemática. Para tanto, compete o Ministério da Educação capacitar a mão de obra dos brasileiro. Isso poderá se realizar mediante a criação de cursos profissionalizantes voltados à tecnologia em ambientes escolares com a presença de profissionais da informática para que se possa qualificar os cidadãos e consequentemente reverter a questão do desemprego estrutural. Dessa forma, será possivel usufluir racionamente dos avanços científicos em prol do bem coletivo.