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Enviada em: 25/09/2019

Segundo o físico Albert Einstein, no qual temia que a tecnologia superasse a interação humana e se tornasse uma geração de ineptos. Nesse sentido, observa-se que na contemporaneidade o medo de Einstein se tornou tangível, onde os homens tornaram-se dependentes da tecnologia, desenvolvendo transtornos patológicos, devido ao uso desenfreado das mídias e a necessidade de sempre estar conectado. Desse modo, é pertinente discutir essa problemática que afeta milhões de indivíduos.   Em primeiro plano, ao analisar a historicidade, com o advento da criação de máquinas, a exemplo da década de 1990 com o surgimento da internet, com o intuito de estimular o crescimento e vencer os obstáculos impostos pela natureza. Contudo, essa novidade ocasionou um impacto na sociedade, onde sentiu-se a necessidade de acompanhar essas inovações, despertando o interesse das pessoas em possuir novos modelos de telefonia móvel, como mostra as informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAdC), em que o Brasil fechou em 2016 com 116 milhões de pessoas conectadas na internet. Dessa maneira, nota-se que o progresso tecnológico afeta a população, tornando-se um impasses para o país.   Concomitantemente, com os indivíduos mais conectados em mundos digitais, acaba afetando a saúde mental dos usuários. Por conseguinte, desenvolvem transtornos patológicos, como a dependência das redes sociais e o medo de ficar sem celular. Ademais, os seres humanos perdem constantemente sua liberdade, como mostra o documentário americano  "We life public", que retrata o efeito que a internet e as redes sociais têm sobre a sociedade, no qual perdemos a privacidade por reconhecimento nas mídias digitais. Outrossim, no Brasil, 4,3 milhões de pessoas desenvolvem transtornos do vicio , isso ocorre devido uma falsa satisfação momentânea, em que conceitua que os indivíduos se tornaram dependentes das máquinas.   Portanto, percebe-se que é de suma importância discutir sobre os vícios em tecnologia. Para tanto, o Ministério da Educação (MEC), deverá promover projetos educacionais nas escolas, por meio de aulas, palestras visando o uso consciente dos meios digitais, a fim de que os alunos não se tornem dependentes. Ademais, o Ministério da Saúde, terá que disponibilizar postos com profissionais que acolham os dependentes, com o fito de assegurar uma segunda chance, guiando-os para um bom uso da tecnologia. Para assim, a tecnologia não supere a interação humana.