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Enviada em: 05/04/2017

Aliar ou depender?         Com o advento da tecnologia, o desespero de diversos indivíduos por ficar sem internet pode ser comparado com o do quadro O Grito de Edvard Munch. Afinal, é perceptível uma dependência contemporânea muito grande pelas máquinas, seja para se comunicar, alimentar ou até para alguma forma de lazer o uso dos meios industriais está presente. No entanto, convém questionar os impactos que esse fenômeno global pode ocasionar na vida das pessoas.          O individualismo e a intolerância estão, de certa forma, atrelados com o aumento tecnológico e ao mesmo tempo a doenças psicológicas. Devido ao uso maior de redes sociais e jogos onlines aliados ainda com a fluidez das relações contemporâneas, houve-se um afastamento do ideal de grupo. Em decorrência disso a sobreposição do eu e discursos de ódio -facilitado pelo animato gerado pela internet- começaram a ser crescentes nos dias atuais. Com isso, doenças como depressão e síndrome de panico se tornaram mais frequentes na nossa sociedade. Logo, percebe-se que o uso de forma incorreta -sem controle- dos meios tecnológico pode ser prejudicial tanto para o indivíduo como aqueles a sua volta.         Maquinários agrícolas. Meio de transporte. Geladeira. Ainda que algumas pessoas ainda consigam evitar meios de tecnologias como o celular e a televisão, certas máquinas estão ligadas à uma boa qualidade de vida, por exemplo as listadas no início de parágrafo. Não obstante, até aparelhos que podem ser consideráveis essenciais podem trazer mazelas para sociedade, sendo isso muito perceptível na industria alimentícia, a qual obteve uma industrialização no campo, na época do ditadura civil militar brasileira, que gerou um forte desemprego nessas áreas do país. Além disso, pode-se notar isso também no sistema rodoviário implementado nos anos 60 que acarreta poluição do ambiente, trânsito, gastos absurdos. Então, é evidente que as máquinas hoje são fundamentais, mas que a população tem que saber utilizá-las para que essas não gerem mais problemas que benefícios.           Em suma, constata-se que o vício gerado pelas tecnologias está se tornando uma ignomínia social. Para reverter essa situação é muito importante que as mídias em conjunto com ONGS façam campanhas contra discursos de ódio colocando cartazes na rua contra a intolerância e promovendo comerciais que incentivem a denuncia de tais atos para a polícia. Além disso as escolas podem promover projetos e incentivar praticas de esportes aos alunos para criar o ideal de grupo desde cedo. Aliado a isso, o Estado deveria ampliar as ferrovias visando diminuir a poluição e o trânsito dos carros e ressarcir as pessoas que perderam seus empregos no campo por causa de máquinas.