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Enviada em: 27/05/2017

O filme "Matrix" relata a história de um universo dominado pelas máquinas, onde os seres humanos são apenas instrumentos manipulados. Embora seja um filme de ficção, assemelha-se um tanto à realidade contemporânea, quando os indivíduos deixam-se controlar pelas tecnologias e tornam-se, ao passar dos anos, escravos das máquinas.       A princípio, o uso compulsivo dos aparelhos, tem alimentado a cultura do imediatismo. Padrão comportamental este que prende as pessoas à urgência do presente. Diante disso, a internet, mesmo sendo um meio prático de acesso à informação, muitas vezes não acrescenta conhecimento, pois é fornecida de forma rasa, sem maior aprofundamento; enquanto as redes sociais tornam os relacionamentos breves e superficiais. Por conseguinte, a valorização do instantâneo é nocivo à saúde, uma vez que desenvolve a ansiedade, depressão e agressividade.       Outra questão consequente do uso contínuo das tecnologias, tem sido a inserção dos jovens em ambiente virtual, sem supervisão dos seus responsáveis. Crianças e adolescentes não possuem formação completa ainda, sendo assim, facilmente influenciados. Exemplo disso, ocorreu recentemente entre as redes sociais, onde um movimento conhecido como "Baleia azul" induziu diversos jovens à prática de automutilação e suicídio. Dessa forma, o meio digital pode ser um problema grave, caso não haja o monitoramento da família.       Convém, nessa situação, ao Ministério da Saúde, em parceria com os veículos de comunicação, informar à população sobre consequências negativas à saúde humana que o uso compulsivo dos aparelhos podem causar, bem como formas de tratamento. Além disso, o Ministério da Educação deverá incluir palestras nas escolas para os pais dos alunos, como forma de informá-los no acompanhamento dos seus filhos em meio virtual e prevenir situações de perigo. Sendo assim, é possível viver em um país onde seres humanos não deixam-se escravizar pelas máquinas, tendo uma vida livre e mais saudável.