Enviada em: 27/06/2017

A tecnologia está presente em nosso dia a dia e possui uma forte influência nas relações sociais, a maneira como vivemos é intrinsecamente regida pela máquina. É incontrovertível os inúmeros benefícios que o advento da tecnologia trouxe à sociedade, porém não se pode negligenciar o fato de que tal aparato vem controlando cada vez mais o homem, tornando relações sociais cada vez mais dotadas de superficialidade além de acarretar a dependência por parte dos usuários. Parafraseando Einstein é aterradoramente claro que a nossa tecnologia ultrapassou a nossa humanidade; isso se torna cada vez mais evidente ao contemplar o homem contemporâneo. Segundo o site Globo News, o número de pessoas viciadas em smartphones cresceu quase 60% entre 2014 e 2015 e a dependência digital passou a ser considerada um transtorno mental. Essa dependência tecnológica que segundo pesquisas pode assemelhar-se  ao vício de álcool ou drogas é exemplificada por adultos e principalmente jovens que dedicam horas do seu dia ao acesso a redes sociais e jogos onlines, ações estas que podem acarretar diversos malefícios ao usuário, dentre eles problemas emocionais, problemas cardiovasculares, obesidade, entre outros. Não obstante, a Internet pode ser responsável por suprimir o diálogo entre famílias e grupos de amigos, não é incomum cenas onde familiares estão sentados a mesa porém ao invés de conversarem estão todos mexendo no celular completamente alienados ao seu exterior. O físico Einstein, afirmou temer o dia em que a tecnologia ultrapassará a interatividade humana, e é exatamente o que está ocorrendo. Portanto, é necessário que se estabeleçam limites no uso das máquinas. O Ministério da saúde deve procurar a criação de propagandas que  incentivem o usuário à empregar seu tempo livre em outras atividade que não envolvam Internet. Além disso, os pais dever orientar seus filhos e controlar o tempo que estes passam em frente a computadores e celulares. Fazendo  assim, com que a afirmação de Einstein não se concretize.