Materiais:
Enviada em: 15/07/2017

"Tornou-se aterradoramente claro que a nossa tecnologia ultrapassou nossa humanidade". Contextualizando Einstein, percebe-se que um dos principais problemas presentes na sociedade brasileira contemporânea é a forte dependência a máquinas. Indivíduos deixam de partilhar momentos, sendo em diversas vezes para compartilhar nas redes sociais. Essa problemática não vem afetando somente crianças e jovens, e sim a todas as idades. A compulsão é tamanha, que pode acarretar irritabilidade, doenças psicológicas, insônia e diversos outros prejuízos na falta de tal recurso.     O primeiro aspecto a ser considerado está diretamente relacionado À saúde dos dependentes da tecnologia. Quando são alertados em relação aos sérios problemas que podem ser causados à saúde muitos não acreditam e não mudam seus hábitos. Além da saúde mental, a saúde física também pode ser prejudicada. Muitos perdem noites ou horas de sono e outras atividades, para se manterem online ou jogando em aplicativos; além do desespero na falta de sua disponibilidade. Nesse âmbito, faz-se necessária rápida reação da população para se ver livre desse vício.   Outro aspecto relevante não está diretamente ligado à saúde, mas pode afetar com suas consequências o bem-estar do indivíduo. O uso excessivo de redes sociais pode acarretar além de tudo, problemas em relacionamentos ou trabalho. A falta de compromisso com datas de entrega de trabalhos ou reuniões, os atrasos constantes, a falta de atenção, tudo isso pode gerar insatisfação àquele que partilha momentos com o usuário. Portanto, mostra-se essencial uma reação da sociedade, visando maior apoio àqueles que perdem momentos e histórias em detrimento das máquinas.     Em suma, pode-se inferir que a sociedade brasileira se encontra em grande parte alienada e dependente das máquinas. Tal fato pode ser diretamente associado ao pensamento capitalista presente na cabeça de muitos. Com isso, recai sobre o Governo Federal, em parceria com as Secretarias de Saúde municipais, a responsabilidade de maiores investimentos em campanhas sociais de conscientização sobre o quão prejudicial à saúde pode ser esse vício. Além disso, por parte de ONGs, maior disponibilidade de atividades de lazer que possam ocupar pessoas de todas as classes e idades. Dessa forma, espera-se que as próximas gerações se importem mais com a vida real  do que com a virtual.