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Enviada em: 16/10/2017

Vício em tecnologia acontece quando o indivíduo perde o controle do tempo de uso da internet e dos aparelhos eletrônicos, prejudicando diversas áreas da sua vida e lhe causando angústia. No Brasil, a dependência eletrônica já afetou muitas pessoas, principalmente os jovens, tanto que trouxe em voga uma reflexão do lado negativo das tecnologias. Contudo, elas surgiram para o benefício dos seres humanos, e por serem ainda novidade no cotidiano das pessoas, muita gente não sabe lidar com todo o  aparato tecnológico. Entretanto, o indivíduo não precisa se sujeitar à dependência das máquinas, desde que aprenda a dominá-las.       O advento da internet e o desenvolvimento de aparelhos eletrônicos mais modernos possibilitou a criação de jogos mais sofisticados, de redes de interação social e mais recentemente de inúmeros aplicativos com finalidades diversas para celulares, dentre outros. Toda essa novidade iniciada no final do século XX e aprimorada até os dias atuais cativou e atraiu muitos brasileiros, tanto que, sem perceber, estavam, a maioria, conectados por mais tempo no ambiente virtual que no real. Isso quer dizer que no princípio houve imaturidade em usar a tecnologia.      No entanto, ultimamente, o tempo de uso nas redes começou a ser questionado pelos próprios usuários e pela mídia, os quais utilizam frequentemente o humor para fazer críticas. Uma delas é à falta de interação social num encontro de amigos em que apesar de estarem juntos, a conversa entre eles é por meio do celular. Percebendo-se essa e outras atitudes semelhantes, desenvolvedores de programas e aplicativos utilizaram a própria tecnologia como ferramente de controle, para por exemplo, bloquear uma rede social no computador num determinado horário do dia. Isso mostra que as técnicas estão sempre se aperfeiçoando a medida que novos problemas surgem, a fim dos seres humanos poderem usufruir o melhor delas.      Apesar disso, nem todos conseguem controlar o abuso em tecnologia sozinhos. Portanto, é necessário outras estratégias que reforcem as já existentes. Uma delas é a persistência do debate sobre o assunto nas escolas e faculdades, onde se pode tratar da importância de valorizar as inovações técnicas, mas também de aprender a incluí-las no dia a dia sem prejudicar a vida profissional e social. Por meio dessa persistência, o indivíduo se tornará capaz de modificar hábitos, até que, monitorar o tempo de uso dos aparelhos eletrônicos será natural. Outra medida é o acompanhamento psicológico, pois o profissional pode examinar de perto as dificuldades de cada pessoa em abandonar o vício e , por fim, auxiliá-las.