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Enviada em: 25/07/2017

Dentre as muitas vantagens que o desenvolvimento tecnológico traz consigo, lamentavelmente junto a ele vem acompanhado o uso excessivo e descontrolado que hoje já é considerado pelos médicos como um transtorno mental: A dependência digital. Segundo uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, número de pessoas viciadas em smartphones cresceu quase 60% entre 2014 e 2015. A cada dia a tecnologia revoluciona e surpreende, todavia é preciso conter os dependentes para que seu uso seja apenas benéfico e usado em prol do bem-estar social. Logo, é preciso citar algumas das causas desse tipo de dependência. Uma delas é o fato de a tecnologia facilitar bastante a vida de todos  como, por exemplo, nas comunicações, no trabalho e nos afazeres de casa- atualmente, há panelas que são programadas para cozinharem sozinhas. Dessa forma, depositam toda sua vida na tecnologia e ficam a mercê do funcionamento dessas máquina que, como qualquer coisa,estão sujeitas a falhas. Além disso, a popularização de aparelhos como, por exemplo, celulares e tablets estão presentes a cada vez mais cedo nas vidas das pessoas, principalmente nas mãos de crianças que acabam preferindo jogos virtuais a brincar com bolas, bonecas e cordas. Assim, esses jovens têm grandes chances de se tornarem adultos  dependentes digitais e sedentários. Sendo assim, a tendência é que a população seja subordinada das máquinas tecnológicas e isso traz diversas consequências negativas para os indivíduos. Uma delas é o fato de a tecnologia causar o desemprego estrutural, pois os robôs substituem os humanos em vários funções ou reduz significativamente a necessidade da presença deles. Ademais, o vício em tecnologia aumenta o sedentarismo em crianças e adultos, pois a prática de esportes acaba se resumindo em jogos online. Além disso, a saúde dos dependentes  pode ser comprometida, pois são mais propensos a sofrerem de insônia, depressão e obesidade por causa dos maus hábitos excessivos com as máquinas. Por fim, por mais confortável que a tecnologia seja é preciso conter suas consequências. Para isso, é importante que o governo invista em praças com aparelhos de ginástica, promova corridas e atividades de lazer nos bairros a fim de incentivar a prática de atividades físicas ao ar livre. Ademais, as famílias devem controlar o tempo que as crianças ficam expostas à internet e aos aparelhos eletrônicos com objetivo de evitar que essas criem uma dependência digital. Cabem aos meios midiáticos junto à Organização Mundial de Saúde realizarem campanhas e promoverem informações sobre as doenças mais comuns em quem vive dependente de computadores e celulares. E as escolas devem realizar palestras para os alunos a respeito tecnologia e sobre como usá-la de maneira moderada.