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Enviada em: 30/07/2017

Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo começa a se transformar de forma significativa por causa, dentre outros fatores, do surgimento da Terceira Revolução Industrial que, em suma, trouxe aos cidadãos comuns o conhecimento tecnológico adquirido na guerra. Contudo, com o advento dessas máquinas, a sociedade começou a tornar-se inteiramente dependende desses equipamentos e, com isso, iniciou-se a discussão sobre os problemas psicofisiológicos e o futuro do ser humano em comunhão com a tecnologia. Alan Turing, matemático e cientista informacional, no contexto da guerra entre os Aliados e o Eixo, criou o sistema de descriptografia da máquina nazista "Enigma" e, desse modo, deu o pontapé inicial ao conhecimento que, hodiernamente, é responsável pela organização dos computadores. Entretanto, essa tecnologia adquiriu, na sociedade contemporânea, a denotação de aliada dos problemas psicofisiológicos - como as dificuldades de relacionamento interpessoais ou a obesidade - naqueles que a utilizam de forma excessiva e descompensada. Isso é, as pessoas negligenciam sua saúde e vida pessoal para poderem ficar cada vez mais conectados nesses aparelhos eletrônicos. Comitantemente, a inteligência artificial começa a preocupar a comunidade internacional. Isso acontece, pois, em conluio com os benefícios aos que se desligam da vida real, as máquinas estão ficando cada vez mais refinadas e, assim, cada vez mais inteligentes e capazes de controlarem o ser humano. Dessa maneira, da "simples" descriptografia de Turing às inteligências artificiais - como os aparelhos de realidade virtual -, o ser humano se desmotiva, aos poucos, da realidade e propicia o futuro onde os indivíduos se transformarão servos das máquinas. Assim sendo, fazem-se necessárias intervenções para garantir a independência humana. Para tanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deve exigir dos Estados Nacionais dados estatísticos que mostrem que, anualmente, os problemas psicofisiológicos de seus cidadãos estejam diminuindo e, caso não estejam, a OMS deve pressioná-los juntamente à comunidade global. Além do mais, compete às nações a averiguação das atividades informacionais privadas para que se constate que essas empresas não estejam criando máquinas de dominação mental dos cidadãos. Também, cabe aos Poderes Executivos Nacionais, por meio de suas organizações financeiras - como o Ministério da Fazenda -, o incentivo monetários às empresas que fomentem o avanço da ciência aliada à saúde.