Materiais:
Enviada em: 25/09/2017

Tema de um dos episódios da série britância “Black Mirror”, a influência das mídias sociais nas relações humanas é um dos grandes desafios presentes na popularização das redes. A protagonista da obra vive em uma sociedade onde as pessoas são avaliadas com base em sua pontuação em uma rede social, aparentemente global, como Facebook e Instagram. A arte imita a vida? O seriado deixa clara a necessidade de dosar a interferência das redes sociais no cotidiano.  Uma pesquisa da comScore consultoria mostrou que os brasileiros são líderes no tempo gasto nas redes sociais. Com média 60% maior do que a do resto do Planeta. A incidência das “relações líquidas”, foram descritas por Zygmunt Bauman: “Os tempos são líquidos porque tudo muda tão rapidamente. Nada é feito para durar, para ser sólido”.  As conseqüências diante de tamanha presença de tecnologia no dia a dia é notória. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o país com mais casos de ansiedade no mundo, atingindo 9% da sua população. Podendo ocasionar também o consumismo excessivo, como meio para suprir o vazio existencial dos vínculos humanos.  Buscar apoio profissional com psicólogos e psiquiatras para tratar casos de uso exacerbado da web é essencial. Os pais devem atuar na educação dos mais jovens, orientando quanto ao uso consciente da tecnologia. Já as escolas tem função crucial, difundindo a criticidade dos estudantes no sentido do auto-policiamento na utilização destes meios de comunicação. Vigiar a utilidade das redes é uma missão de toda sociedade.