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Enviada em: 10/10/2017

A tecnologia veio para contribuir com a Globalização e facilitar a comunicação entre as pessoas. No entanto, em todo o mundo, é grande o número de pessoas que sofrem de hiperatividade, agressividade e isolamento pelo uso excessivo de tecnologia. No Brasil não é diferente, e o país está entre aqueles com maior índice de viciados em internet.   Inegavelmente,  como diz Steve Jobs, a tecnologia move o mundo. E ela é responsável por grandes avanços vindos para facilitar a vida humana, como as melhoras na medicina. Todavia, muitos usuários exageram no tempo gasto e na importância que dão a essa tecnologia, em especial o celular. Esses ciberviciados encontram na internet prazer e fuga, muitas vezes, dos seus problemas reais. Essa sensação de recompensa,  pode ser por conta da dopamina - neurotransmissor que transmite a sensação de prazer- pois ela é liberada, segundo especialistas, após 8 a 9 minutos usando tecnologia. Infelizmente, o vício afeta a todos que estão próximos do viciado, e esse é prejudicado no âmbito escolar, familiar e profissional.   Em contrapartida, meios para combater esse mau, veem sendo inseridos no Brasil. No Hospital da Clínica em São Paulo, foi desenvolvido um projeto para tratar ciberviciados, com consultas psicológicas. Através do site dependenciadeinternet.com.br, uma das plataformas do projeto, pessoas de todo o país podem fazer o teste, descobrir o grau de importância que dão a internet, e assim, buscar tratamento. Esse é um grande vício da atual geração e é necessário fortes medidas para combate-lo, afim de evitar que se tome a mesma amplitude, em números, de viciados em álcool e drogas.   Por conseguinte, cabe ao Ministério da Saúde ampliar projetos como o do Hospital das Clínicas, inserindo, em toda grande cidade, clínicas com acompanhamento psicológico para dependentes. Esses projetos devem ser divulgados pela mídia, com subsídio Estatal. E o MEC deve propor o ensino tecnológico nas escolas, mostrando as graves consequências do uso exagerado. E assim, os viciados serão tratados e irá evitar, através da escola, o aumento no número desses, principalmente entre os jovens.