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Enviada em: 11/10/2017

Desde a invenção do computador, na década de 40, a tecnologia vem provocando significativas transformações sociais, algumas bastante positivas e outras nem tanto. A própria "Máquina de Turing", hoje conhecida simplesmente como computador, teve um papel decisivo na Segunda Guerra Mundial, evitando dois anos de conflitos e salvando milhões de pessoas.       Hoje, no entanto, o computador não é mais uma máquina gigante e pesada, utilizada somente por um seleto grupo de indivíduos. Ele é portátil e se tornou uma importante fonte de conhecimento, entretenimento e comunicação, possibilitando até mesmo trabalhar e estudar sem sair de casa, numa modalidade conhecida como Home Office.       No entanto, nesse mundo dos "smarts", onde a tecnologia praticamente substitui pessoas, há uma grande preocupação com relação à dependência desses meios e o que ela pode causar. Nesse sentido, o termo tecnofilia é usado para designar esse "vício" por tecnologia que atinge principalmente as pessoas mais jovens. Essa dependência pode ser altamente prejudicial, à medida que exclui o individuo da sociedade real, mesmo que o inclua virtualmente.       Assim, os tecnofilicos veem o computador ou o celular de uma forma personificada, o que é altamente preocupante. Além disso, tal como nas drogas, as pessoas procuram na internet e nos joguinhos uma maneira de esquecer os problemas da vida real e se frustam ao perceber que somente conseguiram criar mais um problema.       Portanto, o Ministério da Educação deve, através da própria internet, redes sociais e de um aplicativo a ser desenvolvido pelo próprio MEC, abordar os aspectos positivos do uso moderado das tecnologias, sobretudo para fins educativos, comunicativos e de trabalho. Além disso, esse App deverá, também, ajudar a gerenciar o tempo gasto com jogos e redes sociais, alertando sobre o risco do "vício" e a necessidade de estarmos incluídos tanto digital como socialmente.