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Enviada em: 24/10/2017

Criada na Guerra Fria para uso militar, a internet representa um exacerbado avanço da humanidade. Hodiernamente, é possível que  qualquer pessoa conectada tenha voz na sociedade e acesso às diversas informações em rede. Todavia, o uso em demasia da tecnologia da informação tem sido um problema motivado, principalmente, pela busca individual de fazer parte da sociedade e pelo desejo exagerado por entretenimento.   Primeiramente, é importante analisar o papel social das novas tecnologias. No Brasil, país no qual o "online" faz-se cada vez mais presente, estar desconectado pode ter peso na vida do cidadão. Assim como o sociólogo Émile Durkheim conceituou, o fato social é a forma que a sociedade impõe, coercitivamente, valores ao indivíduo. Quando se observa o contexto brasileiro, percebe-se que a internet é quase uma imposição, haja vista que aquele que não a adere passa por um processo de exclusão digital, refletida também socialmente.       Além disso, a busca desenfreada por prazer torna as tecnologias atuais ainda mais perigosas. Segundo o também sociólogo Zygmunt Bauman, em contexto de modernidade líquida, o ser humano é, atualmente, mais hedonista. Nesse sentido, a busca pela satisfação tem sido cada vez maior. Essa, pode ser encontrada, ainda que de maneira efêmera, nas redes sociais e em jogos. Sendo assim, a relação humana com esse tipo de tecnologia torna-se cíclica, na qual o consumo nunca é o bastante.      Com isso, depreende-se os problemas da atual relação entre homem e máquina. Portanto, o Ministério da Educação deve levar às escolas palestras e campanhas que visem o debate, para que os alunos possam desenvolver senso crítico quanto ao uso que fazem dessas tecnologias e seu tempo de consumo. Além disso, as famílias tem o papel de levantar discussões construtivas em seus lares, a fim de mostrar que o prazer não é o bem maior da vida e que como predisse Isaac Newton, para toda ação existe uma reação de sentido contrário. Assim, tal obstáculo será mitigado.