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Enviada em: 31/10/2017

Após a Segunda Guerra Mundial, na década de 1940, o mundo foi preparado para receber as inovações tecnológicas nas mais diversas áreas. O advento dos smartphones sofisticados, por exemplo, criados para facilitar a vida da sociedade, também causaram impactos negativos que precisam entrar em debate.    Primeiramente, é importante ressaltar que a população brasileira consome em larga escala. De acordo com a empresa Accenture, o Brasil aparece como o segundo maior consumidor de produtos eletrônicos, principalmente. O desejo inevitável por tecnologia ocasiona endividamento em massa, uma vez que a população não mede condições para adquirir o objeto. Segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), as dívidas pessoais cresceram mais de 30% na última década, a maioria por compras em lojas de eletrônicos.     Dessa forma, o vício em eletrônicos pode interferir na vida dos jovens. Se por um lado a tecnologia auxilia no aprendizado através de pesquisas, por outro, atrapalha a concentração à medida que se utiliza redes sociais nas escolas, por exemplo. Além disso, a dependência pode causar isolamento social, onde o indivíduo deixa de interagir com a família e amigos para passar mais tempo na internet.     Entende-se, portanto, que necessita haver um limite. Thomas Hobbes afirmava que " O Conhecimento é poder", assim, a família, como formadora social, deve estabelecer regras na casa e conversas, a fim de conscientizar o jovem sobre o uso devido da internet. Ademais, as escolas, em parceria com os professores, devem promover atividades de pesquisas exclusivas com o uso do celular, demonstrando a importância da tecnologia para fins educacionais, criando assim uma esfera mais produtiva para os alunos.